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Capital

HR diz que só fala sobre morte e carga horária de enfermeiros depois do dia 10

Categoria pede que a carga horária de plantões seja reduzida pela metade, de 60 para 30 horas.

Gabriel Neris | 07/01/2019 14:50
Trabalhadores se reuniram no pátio do Hospital Regional (Foto: Guilherme Henri)
Trabalhadores se reuniram no pátio do Hospital Regional (Foto: Guilherme Henri)

A assessoria de comunicação do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul informou que a unidade de saúde só deve se pronunciar sobre os protestos enfermeiros e técnicos de enfermagem após o dia 10 de janeiro.

A justificativa é de que o hospital passa por uma “transição administrativa” e que a mudança deve ser concluída nos próximos dias.

Cerca de 100 enfermeiros e técnicos de enfermagem fizeram uma manifestação nesta segunda-feira (7) em frente ao hospital, em Campo Grande. Utilizando-se de faixas e cartazes, o grupo lembrou a morte da enfermeira Janaína Silva e Souza, que cometeu suicídio no último dia 2.

Amigos dizem que a mulher de 39 anos foi vítima de depressão, potencializada pela carga exaustiva de trabalho. Hoje são 40 horas semanais regulares, mais 60 horas de plantões extra. A categoria pede redução para 30 horas semanais.

O presidente do Coren (Conselho Regional de Enfermagem), Sebastião Duarte, informou que solicitou uma reunião com o secretário de Saúde, Geraldo Rezende, para esta semana.

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