Incêndios na Amazônia causam névoa de fumaça e mudam paisagem de Campo Grande
Capital também está em alerta de baixa umidade, com índices entre 12 e 20%
Quem transitou pela Capital nesta quinta-feira (8) deve ter reparado na névoa acinzentada que cobre o céu da cidade. De acordo com a meteorologista do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima do estado do Mato Grosso do Sul), Valesca Rodriguez, a fumaça é decorrente dos incêndios florestais na região amazônica, transportados por ventos de direção noroeste sob o Estado.
A fumaça poderá ser vista de outras cidades do Estado. Imagem da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), registrada por satélite na manhã de hoje mostrou a grande concentração de fumaça sobre parte todo Mato Grosso do Sul e demais estados do centro-oeste.
Conforme o Inmet (Instituto Nacional de Metereologia), Capital também está em alerta para perigo de baixa umidade, assim como outros 58 municípios.
Nesta quinta, regiões Centro-Norte, Bolsão e Pantanal enfrentarão umidade de 12 a 20%. Já nas cidades do Sudoeste e parte do Sul, a umidade vai variar entre 20 e 30%.
Estas condições climáticas se assemelham ao clima de deserto, são prejudiciais à saúde humana, causando ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o índice adequado de umidade do ar varia entre 50 e 80%. Abaixo disso, a condição prejudica a saúde humana, gera desconforto e pode provocar doenças.
Inmet orienta ingerir bastante líquido; evitar atividades físicas entre 10h e 16h, principalmente ao ar livre; evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. Além e usar hidratante para pele e umidificar o ambiente.