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Capital

Jacini afirma que Cepol terá obras emergenciais e, em breve, novo prédio

Paula Vitorino e Viviane Oliveira | 10/11/2011 12:26
Jacini participou da incineração de 70 toneladas de drogas nesta manhã. (Foto: Simão Nogueira)
Jacini participou da incineração de 70 toneladas de drogas nesta manhã. (Foto: Simão Nogueira)

O prédio do Cepol (Centro Especializado de Polícias) passará por reparos emergenciais, garantiu o secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado, Wantuir Jacini, nesta manhã durante a incineração de 11 toneladas de drogas.

Ele ressalta que não é possível reformar todo o prédio porque é alugado, mas afirma que já mandou um engenheiro analisar quais os reparos emergenciais necessários no local.

A reforma do prédio atende uma das principais reivindicações dos policiais civis, que nesta quarta-feira (09) paralisaram as atividades e “fecharam” o Cepol como parte do manifesto “Cumpra-se a Lei”.

Os policiais denunciam a falta de condições de trabalho no prédio, que abriga cinco delegacias especializadas: Homicídios, Crimes Fazendários, Contra a Ordem Pública e Social; de Atendimento à Infância e à Juventude e Capturas.

De acordo com o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Alexandre Barbosa, o local não tem bebedouro e nem banheiro, que são utilizados no posto de combustível ao lado.

Segundo Jacini, a renovação do contrato de aluguel do prédio foi um dos motivos que causou a mobilização da categoria. Ele explica que o contrato teve de ser renovado porque é difícil encontrar um local adequado para abrigar o Cepol.

“Precisa ser um prédio central, de fácil acesso e com estrutura para acomodar cinco delegacias”, diz.

Mas o secretário garante que já está estudando soluções para o problema, como a compra de um terreno para a construção de sede própria e a locação provisória de outro imóvel.

“Estamos procurando um terreno para construir a sede e enquanto isso vamos alugar outro local para instalar o Cepol”, frisa.

Ele afirma que já tem em vista o imóvel para alugar, mas não irá revelar o local até fechar negócio para evitar o aumento do preço do imóvel.

Ainda de acordo com Jacini, os policiais sugerem que o Centro seja transferido para o prédio do antigo Fórum, onde foi instalado o Memorial da Cultura.

“Ali seria perfeito, mas o local já abriga uma instituição e por isso fica inviável”, diz.

Salário - O Sinpol também reivindica salário maior para a categoria, passando de R$ 2,1 mil para R$ 3,9mil, o mesmo de Mato Grosso, conforme o sindicato. Segundo o Sinpol, o salário de Mato Grosso do Sul é o pior do Centro-Oeste e 18º do País.

Jacini não quis comentar sobre a questão salarial, explicando que esse assunto deve ser tratado com o governador.

Já o governador André Puccinelli afirmou nesta manhã que não negocia “sob pressão” e que irá punir os grevistas. No entanto, garante que está aberto para conversar com a categoria e que o reajuste salarial dos policiais será negociado em março para aumento em maio de 2012.

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