Jovem com suspeita de H1N1 melhora, mas continua no CTI
Internada desde a noite da segunda-feira (24) no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Regional, Priscylla Kelly Magalhães, 19 anos, apresentou melhora no estado de saúde. Conforme a família, a vendedora ainda respira com ajuda de oxigênio e os pulmões continuam comprometidos.
O caso da jovem ganhou destaque depois que o Campo Grande News noticiou que Priscilla ficou 24 horas internada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Universitário. Mesmo em estado grave, a jovem só foi transferida para hospital depois de uma decisão do Tribunal de Justiça.
Roseni Magalhães, 41, é mãe da jovem e explica que a filha continua no CTI, mas os médicos já indicaram uma melhora no estado de saúde da jovem. “Ela está sendo muito bem tratada e já melhorou bem, os médicos estão esperando os resultados dos exames para um diagnóstico mais completo”, explica.
A suspeita da infecção pelo vírus H1N1, também conhecida como Gripe A, foi confirmada pelo corpo clínico da UPA, mas ainda não houve conclusão. O que há de concreto até agora é que Priscylla está com pneumonia e ainda respira com ajuda de um cilindro de oxigênio. Segundo a família, não houve necessidade de entubar a jovem.
O caso - O trâmite da transferência para um hospital só ocorreu depois que a família juntou dinheiro e contratou uma advogada. A defensora Cristina Souza entrou no Tribunal de Justiça com mandado de segurança para que a Priscylla fosse transferida. Várias tentativas do corpo clínico da UPA foram frustradas, já que não havia vaga em hospitais públicos.
A decisão do desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso saiu durante a noite de segunda-feira no regime de plantão. Pouco tempo depois da decisão, Priscylla foi encaminhada para o Hospital Regional.
Após a denúncia do Campo Grande News sobre o caso de Priscilla, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) entrou em contato com a reportagem e afirmou que o poder público havia comprado um leito em hospital particular para tratar a jovem.
A ordem do secretário Ivandro Corrêa Fonseca ocorreu em razão de não haver leitos em hospitais públicos. No entanto, a família de Priscylla afirma que não houve nenhum tipo de comunicado da secretaria em relação ao hospital particular.