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Capital

Justiça absolve réu acusado de esquartejar membro do Comando Vermelho

Julgamento foi realizado nesta quinta-feira, na 1ª Vara do Tribunal do Júri

Viviane Oliveira | 17/03/2023 11:38
Justiça absolve réu acusado de esquartejar membro do Comando Vermelho
Local onde parte do corpo da vítima foi encontrado (Foto: reprodução/processo)

Em julgamento realizado nesta quinta-feira (16), na 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Eduardo da Cruz Feniano, o Dudu, de 40 anos, foi absolvido pelo conselho de sentença da acusação de envolvimento no assassinato de Alex Mohd Jaber, “julgado e condenado” em dezembro de 2018 pelo Tribunal do Crime do PCC (Primeiro Comando da Capital). O júri foi presidido pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida.

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e a defesa técnica defenderam pela absolvição do acusado. “Haja vista não ter havido a comprovação de partição do acusado no crime de homicídio, bem como pela inexistência de provas em relação ao crime de integrar organização criminosa”, conforme consta no processo.

Dessa forma, os jurados entenderam, por maioria de votos, que o acusado deveria ser absolvido. “Em razão do resultado da presente sessão de julgamento, revogo a prisão preventiva do acusado Carlos Eduardo Feniano”, escreveu o magistrado.

Investigação - Seis envolvidos na execução foram identificados pela polícia, mas só três, Carlos Eduardo, Adriano de Lima e Jean Albert da Silva Jara Lemes, foram considerados suspeitos pelo juiz. Na época, conforme apurado pela Polícia Civil, Alex tinha uma dívida de droga com um dos acusados pelo crime e ainda comercializava entorpecente para o Comando Vermelho.

Sob a acusação de “traição”, Alex foi julgado por videoconferência e condenado à morte por membros do PCC. A vítima, então, foi esfaqueada cinco vezes no pescoço e depois esquartejada. O corpo foi colocado em sacos de lixo e jogado em um tubo de captação de água, na BR-262, próximo ao Condomínio Terras do Golfe.

No dia 10 de janeiro de 2019, o corpo de Alex foi encontrado no Córrego Guariroba, preso em alguns galhos às margens, por dois banhistas. O rapaz estava com as duas pernas amputadas, na altura do joelho e sem o tronco.

Jean Albert, o 556, foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado. Já Adriano de Lima foi condenado a 18 anos de prisão e 10 dias-multa por envolvimento na execução.

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