Júri condena e réu por esquartejar homem pega 18 anos de prisão
Conforme a sentença, o regime inicial de cumprimento de pena será o fechado
Adriano de Lima, 33 anos, foi condenado a 18 anos de prisão e dez dias-multa por envolvimento na execução de Alex Mohad Jaber, 36 anos, a mando do PCC (Primeiro Comando da Capital), em Campo Grande. O julgamento aconteceu ontem (8), na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande.
Conforme a sentença pronunciada pelo juiz Carlos Alberto Garcete, o regime inicial de cumprimento de pena será o fechado. Adriano permanece preso no Estabelecimento Penal Jair Ferreira De Carvalho, a Máxima, no complexo penitenciário localizado no Jardim Noroeste.
Alex foi esquartejado e parte de seu corpo foi encontrada no dia 10 de janeiro de 2019, em um córrego da Capital. Seis envolvidos na execução foram identificados pela polícia, mas só três foram considerados suspeitos pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que determinou os julgamentos em abril do ano passado.
Seis envolvidos na execução foram identificados pela polícia no decorrer do inquérito, mas só três foram julgados – além de Adriano, Carlos Eduardo da Cruz Fenianos (condenado a 18 anos de prisão) e Jean Albert da Silva Jara Lemes (condenado a 20 anos de prisão).
Eles foram pronunciados pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, cárcere privado, ocultação de cadáver e organização criminosa. Adriano foi absolvido do crime de organização criminosa.