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Capital

Justiça concede liberdade à mulher que matou marido com faca de serra

Crime aconteceu no dia 29 de outubro e mulher chegou a ter prisão preventiva decretada dois dias depois

Ana Paula Chuva | 18/11/2022 14:03
Wellington foi atingido no tórax e abdome e morreu antes de ser socorrido. (Foto: Reprodução | Redes Sociais)
Wellington foi atingido no tórax e abdome e morreu antes de ser socorrido. (Foto: Reprodução | Redes Sociais)

Deyse Antonia Correa de Jesus, 23 anos, teve a liberdade concedida pela Justiça, duas semanas após ser presa acusada de matar o marido Wellington Maris Coxev com uma faca de serra, na casa onde moravam na travessa Rua Pracuí, Bairro Jardim Colúmbia, em Campo Grande. O crime aconteceu na madrugada do dia 29 de outubro em frente ao filho do casal, de apenas 10 meses.

A acusada apresentou ao menos três versões para o crime. O pai da vítima informou ao Campo Grande News, ainda no sábado, que após o episódio, a autora teria ligado para alguns parentes alegando que o esposo teria cometido suicídio. A segunda versão é contada por familiares de Wellington. Na noite do crime eles relataram receber um telefonema de Deyse informando que o marido já chegou em casa esfaqueado.

Já em depoimento na delegacia, horas depois do crime, ela afirmou o casal estava bebendo na casa de alguns parentes de Wellington e, ao retornar para a residência do casal, houve uma discussão, durante o desentendimento acalorado, o marido começou a agredir Deyse e dar tapas no rosto da esposa. Nesse momento ele teria pego uma faca e tentado machucá-la.

Para se defender, a acusada pegou uma faca de serra e só feriu o marido porque, segundo ela, ele teria partido para cima da esposa e se jogado em cima da faca. Deyse chegou a ter a prisão preventiva decretada no dia 31 de outubro. No entanto, na última semana, o juiz Aluizio Pereira dos Santos acatou pedido da defesa e concedeu liberdade provisória à mulher.

Na decisão, ficou determinada a aplicação de medidas cautelares como recolhimento domiciliar noturno, proibição de frequentar bares e de sair da cidade sem autorização judicial, além do comparecimento mensal em juízo.

Marcas de sangue no chão da residência onde o casal morava (Foto: Kísie Ainoã | Arquivo)
Marcas de sangue no chão da residência onde o casal morava (Foto: Kísie Ainoã | Arquivo)


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