Justiça ouve mulher que chegou 1º em local de acidente com Rayssa
Porteiro também é ouvido
Na última audiência para oitiva de testemunhas do caso Rayssa são ouvidas duas pessoas que foram arroladas tanto pela defesa quanto pela acusação.
Uma delas é a mulher que chegou primeiro no local do acidente, ocorrido na manhã do 21 de abril de 2009, e a outra é o porteiro do prédio onde mora o primo do condutor do Honda Civic envolvido na colisão com o Fiat Uno, onde estava a jovem.
A audiência é acompanhada por advogados das partes, pela vítima do acidente, Rayssa Favaro, e pelos pais dela.
Após a oitiva destas duas testemunhas será marcado o depoimento de Marcelo Olendzki Broch, apontado pelo MPE (Ministério Público Estadual) como responsável pela colisão.
De acordo com as advogadas dele, Andrea Flores e Rejane Alves Arruda, ele será ouvido por carta precatória, pois está fazendo faculdade de Direito em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Depois disso, as duas partes - defesa e acusação - apresentam as declarações finais e só então o juiz responsável pelo caso profere a sentença.
Laudos- Segundo Walter Favaro, pai de Rayssa, constam dois laudos sobre o acidente ocorrido no cruzamento da avenida Mato Grosso com a rua Bahia.
Um deles, produzido pela perícia oficial, diz que o Honda Civic trafegava a 103 Km/h e o Fiat Uno a, no máximo, 60 Km/h. “Não fala de sinal”, diz Walter Favaro, referindo-se ao fato de que não consta no documento informações sobre qual veículo teria passado no semáforo vermelho.
Conforme Walter, o laudo traz ainda que o Fiat Uno foi colhido pela lateral pelo Honda Civic.
De acordo com as advogadas de Marcelo, o laudo feito por uma empresa particular a pedido da defesa diz que o Fiat Uno trafegava em velocidade superior a do Honda Civic e que a causa principal da colisão foi que um deles furou o sinal.
Acidente- A colisão resultou em danos materiais nos dois veículos e deixou Rayssa gravemente ferida. Ela ficou alguns meses internada e agora está em cadeira de rodas e apresenta melhoras todos os dias.