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Capital

Justiça quer ampliar número de presos em tapa-buracos na Capital

Nyelder Rodrigues | 13/02/2017 23:10
Parte dos trabalhadores dos tapa-buracos são de mão de obra carcerária (Foto: Divulgação/TJ)
Parte dos trabalhadores dos tapa-buracos são de mão de obra carcerária (Foto: Divulgação/TJ)

O TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) quer mais que ampliar o número de presos de regime semiaberto em Campo Grande atuando nas operações tapa-buracos na cidade. Atualmente com 25 homens que cumprem pena e estão nas ruas realizando esse serviço, a intenção é que o número chegue até 100 detentos.

Em 2017, a ação começou com sete presos compondo as equipes que estão espalhadas pela cidade, subindo para 15 posteriormente. A média hoje é de cinco presos para cada uma das cinco equipes na cidade, sendo que os detentos são buscados na Gameleira, onde fica o presídio semiaberto, pela Gradual Engenharia.

"O número continua subindo. O intuito é chegar a 100", conta o juiz da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, Mário José Esbalqueiro Júnior. Os presos saem para o trabalho às 6h da manhã com retorno às 18h, todos uniformizados.

Cada um dos presos recebe um salário mínimo, hoje em R$ 937. Deste valor, é descontado 10% para custear despesas de manutenção nos presídios. O desconto acontece de todos, independente de onde trabalham.

Como 70% dos que fazem parte do regime semiaberto em Campo Grande estão empregados, R$ 2 milhões já foram arrecadados com tais descontos nos últimos seis anos na Capital.

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