Justiça quer ampliar número de presos em tapa-buracos na Capital
O TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) quer mais que ampliar o número de presos de regime semiaberto em Campo Grande atuando nas operações tapa-buracos na cidade. Atualmente com 25 homens que cumprem pena e estão nas ruas realizando esse serviço, a intenção é que o número chegue até 100 detentos.
Em 2017, a ação começou com sete presos compondo as equipes que estão espalhadas pela cidade, subindo para 15 posteriormente. A média hoje é de cinco presos para cada uma das cinco equipes na cidade, sendo que os detentos são buscados na Gameleira, onde fica o presídio semiaberto, pela Gradual Engenharia.
"O número continua subindo. O intuito é chegar a 100", conta o juiz da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, Mário José Esbalqueiro Júnior. Os presos saem para o trabalho às 6h da manhã com retorno às 18h, todos uniformizados.
Cada um dos presos recebe um salário mínimo, hoje em R$ 937. Deste valor, é descontado 10% para custear despesas de manutenção nos presídios. O desconto acontece de todos, independente de onde trabalham.
Como 70% dos que fazem parte do regime semiaberto em Campo Grande estão empregados, R$ 2 milhões já foram arrecadados com tais descontos nos últimos seis anos na Capital.