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Capital

Loja incendiada e três imóveis vizinhos são interditados

Nadyenka Castro e Luciana Brazil | 07/12/2012 09:58
Peritos, bombeiros e proprietário do comércio. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Peritos, bombeiros e proprietário do comércio. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Parede de uma das residências interditadas está rachada. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Parede de uma das residências interditadas está rachada. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Além de prejuízo financeiro, o incêndio na loja Paulistão, em Campo Grande, nessa quinta-feira, obrigou famílias a mudar de endereço. É que a Defesa Civil interditou três imóveis e o prédio do comércio por risco de desabamento.

O cenário no local um dia após o incêndio inclui ainda fumaça, novos focos, bombeiros, Defesa Civil e perícia trabalhando. Funcionários e proprietários da loja também estão lá e falam no restabelecimento do comércio.

O fogo começou por volta das 7 horas dessa quinta-feira e destruiu a loja. As chamas só foram controladas cerca de três horas depois. Neste período, as labaredas e as fumaças podiam ser vistas de longe e assustaram muita gente.

A cobradora de ônibus Sueli Aparecida Almeida, 56 anos, foi uma delas. “Tinha tocha de fogo no meio da fumaça. Foi horrível”, disse a trabalhadora, relembrando a cena que viu de dentro de um ônibus.

“Era muita fumaça, gente em pânico”, conta a agente de terminal, Márcia Souza, 38 anos. Ela e outras pessoas que estavam no Terminal Morenão foram obrigadas a sair do local. Trechos da avenida Costa e Silva ficaram interditados e nas vias próximas o trânsito ficou tumultuado.

A rede de energia foi desligada e 322 imóveis ficaram sem energia. Cerca de duas horas depois, apenas 208 continuavam sem luz, que só foi religada no início da noite, quando os bombeiros terminaram o trabalho de rescaldo.

Nesta manhã, peritos faziam levantamentos no local e viram que havia focos que poderiam causar novo incêndio. Bombeiros foram chamados.

De acordo com o coordenador de operações da Defesa Civil, Sebastião Rayol, o Paulistão e os imóveis que ficam atrás – duas residências e um escritório- estão interditados porque há risco de desabamento. Os moradores foram para casa de parentes.

Estes imóveis são geminados com a parede de fundo do Paulistão, cujo teto desmoronou e vidros quebraram. Parte do telhado caiu na cobertura da distribuidora de alimentos, que fica ao lado.

O dono do comércio, Adão Alves dos Santos, 63 anos, disse que não houve danos às mercadorias, as quais foram retiradas a tempo. O prejuízo é com a estrutura, que tem seguro, assim como a do Paulistão.

Fachada do Paulistão ficou danificada. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Fachada do Paulistão ficou danificada. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Adão na distribuidora de alimentos, com teto danificado. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Adão na distribuidora de alimentos, com teto danificado. (Foto: Rodrigo Pazinato)
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