Mais de 1,6 mil moradias populares serão entregues pela prefeitura em 2021
Planejamento da AMHASF também pretende implantar "locação social" e amplicação de regularização fundiária na cidade
Por meio da AMHASF (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), a prefeitura de Campo Grande pretende sortear lotes sociais e entregar, ao todo, 1.630 unidades habitacionais à população da Capital com renda familiar mensal de até R$ 1,8 mil, correspondente à faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida.
Os empreendimentos, que já estão em fase final ou avançada de construção, são: Residencial Jardim Canguru (300 apartamentos), Aero Rancho 7 e 8 (448 apartamentos) Portal das Laranjeiras (368 apartamentos) Sírio Libanês I, II e III (256 apartamentos) e Jornalista Armando Tibana (192 apartamentos).
Regularização Fundiária - No ano passado, marcado pelos efeitos da pandemia na saúde e economia, foram aprovados 42 projetos de regularização fundiária para comunidades de Campo Grande, sendo que atualmente, outros 15 projetos estão em fase de elaboração, 30 em análise e mais 16 aguardam georreferenciamento.
Além disso, 1.262 famílias foram assistidas com a entrega de "kits de prevenção contra a covid-19", palestras educativas, oficinas e curso de gestores condominiais.
As comunidades do Sayonara e Nova Esperança deverão ser totalmente regularizadas neste ano, 2021, podendo contemplar 350 famílias com CRF (Certidões de Regularização Fundiária), documento que comprova legalmente que o lote foi regularizado.
Outra previsão é de que a comunidade Bom Retiro seja finalizada em janeiro, beneficiando 136 famílias. Em seguida, o programa deve ir para as demais áreas previstas no projeto: Jardim Canguru, José Teruel I e II e Vespasiano Martins.
Terceira idade - Outro projeto prometido pelo executivo municipal para 2021 é a "Vila da Melhor Idade", um condomínio de aluguel social com 40 unidades destinadas a pessoas com mais de 60 anos (com renda individual de até dois salários mínimos), que está em fase final de licitação da empresa que vai construir o empreendimento, e terá investimento de R$ 3,5 milhões.
Localizado em área central da cidade, próximo ao Horto Florestal, com acesso facilitado a equipamentos comunitários e centros de saúde da Capital, os blocos serão diferenciados por cores distintas, de forma a colaborar para a acessibilidade e identificação das unidades.
O empreendimento ainda deverá contar com horta, capela ecumênica, biblioteca, sala de jogos, espaço para primeiros socorros e de convivência social, no intuito de "fortalecer os laços comunitários entre os idosos".
O residencial será destinado a pessoas com idade acima de 60 ano,s com rendimento individual de até dois (2) salários mínimos mensais. A parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) dará celeridade à implementação do projeto, que tem previsão de investimentos na ordem de R$ 3,5 milhões.