"Mais segurança", diz população sobre volta de radares no Parque dos Poderes
Condutores que trafegarem acima dos 30 km/h serão multados a partir desta quarta-feira (11)
Nesta quarta-feira (11), as lombadas eletrônicas instaladas no Parque dos Poderes voltaram a aplicar multas para quem trafegar nas vias acima dos 30 km/h. Reinstaladas desde o final de abril, os radares estavam funcionando até ontem apenas em caráter educativo.
O movimento na manhã desta quarta-feira foi normal e, durante o período que a reportagem esteve no local, todos respeitaram a velocidade máxima permitida nos pontos onde as lombadas estão instaladas.
Motorista de aplicativo, Nilton Cesar da Silva, de 50 anos, aprovou o retorno das multas. "Acho que os radares são necessários, principalmente por causa dos animais", disse ele, que voltou a morar em Campo Grande neste ano, depois de ficar uma década no Norte do País.
"As melhorias em geral, como a sinalização e iluminação, resultam em maior segurança para quem frequenta o local. Os radares trazem mais segurança também pra todos que passam diariamente por aqui", comentou a fonoaudióloga e servidora pública Juliana Medeiros, de 49 anos.
Enquanto isso, na Avenida Desembargador José Nunes da Cunha, próximo da Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), nenhum radar foi instalado e os motoristas passam em alta velocidade. "Pessoal pisa um pouco aqui sim, acho que um redutor, como nos outros pontos do Parque dos Poderes, seria viável por aqui também", disse Gislaine Queiroz, de 45, servidora pública.
A instalação dos equipamentos de fiscalização eletrônica faz parte de um convênio entre o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de MS) e a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). O município ficou responsável por instalar os aparelhos e depois fazer a emissão das multas.
O objetivo da fiscalização é dar mais segurança ao tráfego local e reduzir eventuais acidentes com animais silvestres dentro do Parque dos Poderes, que está inserido em uma reserva ambiental. O convênio para implantação dos equipamentos tem o prazo de dois anos, podendo ser prorrogado.
O Detran ficou responsável por adequar seu sistema informatizado de controle de multas, para a Agetran fazer o cadastramento e controle. Também deve fazer a retenção de repasses, descontos e cobranças previstas em lei. Já agência municipal vai receber os repasses da arrecadação das multas para suprir os custos operacionais.