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Capital

Manifestação divide opinião de comerciantes próximo ao residencial Damha

Lojistas reclamam de prejuízos por conta da movimentação do protesto.

Anahi Gurgel e Amanda Bogo | 15/03/2017 13:40
Manifestantes ocupam frente de centro comercial próximo ao Dhama. (Foto: Amanda Bogo)
Manifestantes ocupam frente de centro comercial próximo ao Dhama. (Foto: Amanda Bogo)

A presença de manifestantes em frente a uma praça na região leste de Campo Grande está prejudicando o movimento de comércio próximo ao condomínio Damha, onde reside o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) e estão concentradas centenas de pessoas em ato contra a reforma da previdência, desde a manhã desta quarta-feira (15). 

Funcionários de uma petshop que funciona em um centro comercial em frente ao condomínio contam que o protesto afetou movimento. As portas foram trancadas.

Eles reclamam que muitos clientes deixaram de procurar o serviço porque os manifestantes estão sentados em frente às lojas. “Como trabalhamos com animais, acho que muitos donos estão receosos de trazer cães e gatos e eles estranharem a multidão”, comentam.

Uma funcionária de um salão de beleza, disse que o que está interferindo negativamente é quanto à mobilidade, para entrada e saída dos trabalhadores e clientes, principalmente as que moram no condomínio.

“Elas estão ligando paras saber se o atendimento está normal, mas de forma geral aqui no salão não atrapalhou em nada, porque está sendo pacífico. Acho o movimento válido porque está reunindo várias pessoas por uma causa importante”, acredita ela, que preferiu não se identificar.

Uma funcionária de uma padaria, no entanto, disse que o ato não tem atrapalhado em nada. “Pelo contrário. Só de manhã houve aumento de 60% nas vendas com os manifestantes”, disse uma trabalhadora, que concorda com o movimento por achar justo e pacífico.

No centro comercial, funcionam ao menos oito empreendimentos, entre salão de beleza, padaria e pet shop. Também funciona uma loja de pescados, que estava com cartaz de fechado, mas televisão ligada do lado de dentro.

As centenas de manifestantes estão no local desde às 11h30 e afirmam que não tem previsão para finalizar o protesto. 

* texto editado às 15h56 para correção do título em conformidade com o conteúdo do texto.

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