Máquina quebra, aterro fecha e causa prejuízo de até R$ 5 mil na Capital
Mais uma vez o aterro de resíduos sólidos, localizado no Bairro Noroeste, fechou os portões na manhã desta quarta-feira (16). Os motoristas e empresários estão revoltados com a situação, já que se repete consecutivamente, causando prejuízos de até R$ 5 mil diários. Uma fila foi formada na manhã desta quarta-feira em frente ao “lixão”.
Por volta da 13h os portões voltaram a abrir, mas o caos se instalou no aterro. Todos os caminhões que foram até o local para realizar o despejo, tiveram que voltar no período da tarde, formando fila dentro do lixão. Anderson Sandovetti, 37 anos, apontou que o acesso ao aterro está cada vez mais complicado.
“Sempre está acontecendo algo. Dizem que a prefeitura não está pagando os terceirizados, por isso o aterro fica sem Diesel e as máquinas não funcionam. Eles trabalham conforme a música”, apontou o rapaz.
Ele contou que perdeu várias entregas, por conta do fechamento, e mesmo agora com a abertura, foi prejudicado pela fila que se formou. “Eu chego a perder R$ 5 mil por dia, por conta disso”, afirmou Anderson.
A gerente de uma empresa de entulhos, Cintia Leite, 24, apontou que dezembro é o ano com maior demanda e por conta dos problemas com o aterro, precisa dispensar vários serviços, pois fica sem caçambas disponíveis. “Eu tive que cancelar todas as entregas de hoje e da manhã de sábado”.
O prejuízo não fica somente na perda de entregas. A sede da empresa fica na Vila Planalto, distante do aterro, somando com os gastos com combustível. “O fechamento nunca é previsível. Mandamos os caminhão e lá sabemos se está fechado ou não. Isso gera empresa de 30% a 40% de perda”, comentou Cintia.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Grande explicou que uma máquina do aterro quebrou na manhã de hoje, porém o reparo está sendo providenciado. Tendo previsão continuar aberto durante a tarde.