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Capital

Máquinas quebram, aterro fica fechado e revolta motoristas de caminhões

Alan Diógenes | 19/10/2015 17:13
Nesta tarde, movimento era constante no aterro. (Foto: Gerson Walber)
Nesta tarde, movimento era constante no aterro. (Foto: Gerson Walber)

O fechamento dos portões do aterro de resíduos sólidos, no Bairro Noroeste, em Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (19), revoltou os motoristas dos caminhões que depositam no local. O grupo cogita até mesmo fazer um protesto em frente da prefeitura na manhã desta terça-feira (19).

O motorista José Arthur Almeida Fernandes, contou que os caminhões eram proibidos de entrar no aterro e a informação repassada pelos funcionários do lugar era de que a prefeitura não tinha pagado o maquinário. “Encheu de veículos porque lá entra um caminhão por minuto. São mais de 90 empresas de caminhões e cerca de 300 funcionários”, explicou.

Nesta tarde, José Arthur levou um ofício à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) pedindo autorização para a realização do protesto, já que se autorizado, será com caminhões em frente à prefeitura. Até a publicação desta matéria, não houve confirmação se vai ou não haver o manifesto.

A Prefeitura Municipal informou que o aterro ficou fechado de manhã por conta de problemas nos tratores de esteira, mas que foi reaberto hoje a tarde, conforme constatado pela equipe de reportagem do Campo Grande News.

Outro motorista de caminhão, Esdras Santos, 38, que trabalha há seis anos no aterro, falou que é comum os equipamentos estragarem. “Quando as máquinas quebram eles fecham porque não tem como fazer o serviço. Para mim esse maquinário está velho e já deveria ter sido trocado pela prefeitura”, comentou.

Já o motorista Osmar Rodrigues Martins, 51, informou que o aterro ficou fechado por 30 minutos. “O problema é que por hora entra uns cinquenta caminhões, ou seja, houve fila por conta da grande demanda”, finalizou.

Caminhões não param de chegar e sair no aterro. (Foto: Gerson Walber)
Caminhões não param de chegar e sair no aterro. (Foto: Gerson Walber)
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