Máquinas quebram, aterro fica fechado e revolta motoristas de caminhões
O fechamento dos portões do aterro de resíduos sólidos, no Bairro Noroeste, em Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (19), revoltou os motoristas dos caminhões que depositam no local. O grupo cogita até mesmo fazer um protesto em frente da prefeitura na manhã desta terça-feira (19).
O motorista José Arthur Almeida Fernandes, contou que os caminhões eram proibidos de entrar no aterro e a informação repassada pelos funcionários do lugar era de que a prefeitura não tinha pagado o maquinário. “Encheu de veículos porque lá entra um caminhão por minuto. São mais de 90 empresas de caminhões e cerca de 300 funcionários”, explicou.
Nesta tarde, José Arthur levou um ofício à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) pedindo autorização para a realização do protesto, já que se autorizado, será com caminhões em frente à prefeitura. Até a publicação desta matéria, não houve confirmação se vai ou não haver o manifesto.
A Prefeitura Municipal informou que o aterro ficou fechado de manhã por conta de problemas nos tratores de esteira, mas que foi reaberto hoje a tarde, conforme constatado pela equipe de reportagem do Campo Grande News.
Outro motorista de caminhão, Esdras Santos, 38, que trabalha há seis anos no aterro, falou que é comum os equipamentos estragarem. “Quando as máquinas quebram eles fecham porque não tem como fazer o serviço. Para mim esse maquinário está velho e já deveria ter sido trocado pela prefeitura”, comentou.
Já o motorista Osmar Rodrigues Martins, 51, informou que o aterro ficou fechado por 30 minutos. “O problema é que por hora entra uns cinquenta caminhões, ou seja, houve fila por conta da grande demanda”, finalizou.