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Capital

Marquinhos descarta colapso e vê quadro estável para pandemia em Campo Grande

Mesmo com fila de espera para leitos, prefeito diz que há 4 dias situação não piora

Gabriela Couto | 04/06/2021 13:39
Marquinhos descarta colapso e vê quadro estável para pandemia em Campo Grande
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), diz que cenário da pandemia na Capital está sob controle (Foto Henrique Kawaminami)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), afirma que o quadro da pandemia é de estabilidade, embora em nível alto, mas descarta que a cidade viva momento de colapso na saúde pública. Nesta manhã, ele disse não haver necessidade de medidas mais duras para conter a pandemia.

Apesar dos números apontarem superlotação, acima de 100%, o prefeito diz que "em média, 97% dos 338 leitos de UTI que temos disponíveis estão ocupados. Isso dá um número de ocupação de 335".

"Quando há a estabilização você tem um certo suspiro e uma esperança positiva. Já tem quatro dias que fica nessa margem de 94% a 98%”, avalia o prefeito. A que pede maior restrição, Trad afirma que a cidade está adotando medidas para frear o contágio.=

"Elas estão cada vez mais severas. Todavia sem afetar o comércio e a economia. Nossa cidade tem toque de recolher mais cedo, tem medidas restritivas, percentual de ocupação nos locais, tem os fiscais, tem as blitzes e a população tem nos ajudado sim. Não há necessidade de lockdown”, afirmou o prefeito.

O chefe do Executivo alegou que tudo que é possível fazer pela gestão, está sendo feito.

“Recebemos a cidade com 116 leitos de UTI e hoje estamos com 338 e não há ainda o percentual acima da ocupação. Volto a repetir, o Hospital Regional está recebendo pessoas do interior e é certo que 40% não são campo-grandenses”, concluiu.

Em Campo Grande, o boletim mais recente mostra que há 543 pessoas internadas por causa da covid-19. Desde o início da pandemia, já são 2873 óbitos pela doença. No boletim da Secretaria Estadual de Saúde deste sexta-feira, a Macrorregião de Campo Grande tem superlotação de 107% em UTIs, só perde para Corumbá, onde 100% dos leitos estão ocupados.

Dos pacientes internados aqui, 60% s~´ao da Capital e 40% da macrorregião de Campo Grande.


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