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Capital

Marquinhos envia a vereadores projeto para segurar valor do passe de ônibus

Parlamentares decidirão se Consórcio Guaicurus terá isenção de ISS e subsídio de R$ 1 milhão por mês

Caroline Maldonado | 01/02/2022 11:57
Marquinhos envia a vereadores projeto para segurar valor do passe de ônibus
Prefeito Marcos Trad (PSD) durante lançamento da vacinação em escolas, na Escola Municipal Ana Lúcia de Oliveira, no Bairro Paulo Coelho Machado. (Foto: Marcos Maluf)

Na primeira sessão ordinária do ano, na quinta-feira (3), vereadores da Capital votarão projeto de lei para isenção de ISS (Imposto Sobre Serviços) para o Consórcio Guaicurus e um subsídio de R$ 1 milhão por mês da prefeitura para que o preço da passagem de ônibus não tenha reajuste e permaneça em R$ 4,40, valor cobrado desde o dia 17 de janeiro, após reajuste de R$ 0,20.

Com a ameaça de greve dos funcionários do transporte público, que pediam aumento de salários, a concessionária chegou a falar em reajuste da tarifa para R$ 5,20. No mês passado, representantes da prefeitura, do consórcio e do sindicato dos trabalhadores entraram em acordo de reajuste salarial junto ao MPT (Ministério Público do Trabalho).

O aumento no salário foi de 11,08%, passando de R$ 2.160 para R$ 2.400. Ficou acordado que a concessionária pagaria também valor referente a reajuste retroativo em três parcelas, a partir de março deste ano.

Segundo o prefeito, os projeto de isenção de imposto e subsídio que serão votados na quinta-feira fazem parte desse acordo firmado no MPT. O tema não está na pauta divulgada pela Câmara para quinta, mas pode entrar em regime de urgência.

“O MPT orientou para que fossem tomadas medidas para não elevar a tarifa a R$ 5,20 e manter em R$ 4,40. Vamos cumprir o que o município acordou. O MPT pediu para que enviássemos uma mensagem à câmara de isenção de ISS e subvenção de R$ 1 milhão ao mês para manter a tarifa. Nós, que durante essa reunião, levamos essa preocupação do usuário arcar com uma tarifa dessa. Vai ser votado assim que a câmara voltar do recesso, na quinta-feira”, comentou o prefeito.

Marquinhos lembrou que alguns dos vereadores acompanharam as reuniões com o MPT e estão cientes do acordo firmado. “A minha parte vou fazer e agora vai ficar a cargo dos vereadores”, disse.

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