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Capital

Marquinhos não quer medidas rigorosas, mas alerta para prejuízo da greve

Lucas Junot e Anahi Zurutuza | 15/03/2017 15:56
O prefeito também se posicionou contra a Reforma da Previdência, mas se preocupa com a penalização que as greves trazem (Foto: Alcides Neto)
O prefeito também se posicionou contra a Reforma da Previdência, mas se preocupa com a penalização que as greves trazem (Foto: Alcides Neto)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) disse nesta quarta-feira (15), que considera legítimo o direito dos trabalhadores a manifestação contra a Reforma da Previdência, mas alerta para o prejuízo à sociedade, caso as paralisações se estendam.

Hoje, pelo menos 500 mil alunos, das redes municipal e estadual, estão sem aula, a BR-163 - principal rota do escoamento da produção no Estado - foi interditada em Nova Alvorada do Sul, a 120 km de Campo Grande e até o transporte coletivo parou. Tudo em função do dia nacional de protestos e greves contra a reforma previdenciária, proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Marquinhos também se posicionou contrário a alguns pontos propostos na Reforma da Previdência. O chefe do Executivo disse que o aumento da idade para se aposentar é o principal ponto de divergência. “Os protestos são legítimos, mas a população acaba penalizada”, argumenta.

O Governo do Estado já anunciou o corte no ponto dos servidores que aderirem à paralisação. Questionado, o prefeito diz que não pensou em medidas mais rigorosas e que, caso a greve – que é por tempo indeterminado – se estenda, chamará as categorias para conversar e explicar a situação.

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