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Menina de 13 anos sumida pode ter sido sequestrada

Família recebeu ligação com DDD 45; polícia faz diligências para encontrar menina

Dayene Paz | 02/05/2022 08:44
lVictória em foto durante encontro de família. (Foto: Arquivo pessoal)
Victória em foto durante encontro de família. (Foto: Arquivo pessoal)

Após receber ligação com DDD 45 e notar voz de choro de Victória Santos Barin, de 13 anos, a família acredita que a garota foi sequestrada. Ela está desaparecida desde a última quinta-feira (28), em Campo Grande. A Depca (Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente) faz diligências para encontrá-la.

A tia, Silvana da Silva Barino, de 39 anos, contou que neste domingo (1), às 2h27, recebeu uma ligação da sobrinha. "Ligou rápido de um DDD 45, estava com voz de choro e parece que tinha alguém no fundo. Ela falou que estava bem, mas não podia dizer onde estava", lembra.

Após desligar, Silvana adicionou o número no WhatsApp. "Adicionei e apareceu a foto de um homem, printei e mandei para a polícia. A gente acredita que ela foi seduzida e sequestrada". O que reforça essa tese, de acordo com a tia, são informações de que a menina foi vista em Ponta Grossa (PR). "Como todo mundo está compartilhando, ontem, recebi informações que viram ela perto de uma rodovia de Ponta Grossa", afirmou.

Victória sumiu na última quinta-feira (28), no Centro de Campo Grande. (Foto: Arquivo Pessoal)
Victória sumiu na última quinta-feira (28), no Centro de Campo Grande. (Foto: Arquivo Pessoal)

Essa não foi a primeira vez que Victória entrou em contato com a família. Na manhã de sexta-feira (29), a menina ligou para a avó e disse estar tudo bem, mas que não podia dizer onde estava.

Victória também enviou uma mensagem para uma amiga da mãe dela. No áudio, a menina reafirma que estava bem e pede para que a família não procure a polícia.

A tia acredita que ela tenha sido forçada a dizer aquilo. "Ela tentou esse contato após saber que estávamos procurando por ela. Eu não acho que ela está bem. Acredito que ela tenha sido aliciada por algum traficante. Seduzida por alguma conversa, promessa. Se fosse algum namoradinho, nós já saberíamos. Não acho que ela esteja com alguém de bem", disse a tia.

Por enquanto, a delegada Fernanda Mendes, da Depca, não confirma sequestro. Ela afirmou que as equipes estão na rua. "Estamos trabalhando ininterruptamente para localizá-la", afirmou.

Desaparecida há 4 dias - Victória está desaparecida desde o início da tarde da última quinta-feira. A tia contou que a menina deixou o trabalho da avó na Rua 13 de Junho, por volta das 12h50, rumo à Escola Municipal Arlindo Lima, na Rua Barão do Rio Branco, no Centro da Capital. Quando a avó foi buscá-la, às 17h, foi informada pela coordenação que a adolescente não foi à aula.

Quem tiver informações sobre o paradeiro de Victória, pode entrar em contato com Silvana pelos número de telefone (67) 9 8129-5791 e (67) 9 9912-4296.

Outro caso - A polícia também faz buscas por Luiza Cambará de Souza Arguello, de 11 anos, que desapareceu na manhã deste domingo (1) na casa da mãe, no Bairro Itamaracá, sudeste de Campo Grande. Luiza tem 1,63 metro de altura, 75 quilos, vestia uma calça camuflada e usava mochila rosa.

Andrezza Cambará de Moura, de 28 anos, disse à reportagem que não sabe o que pode ter ocorrido, já que até a noite de ontem, quando foram dormir, não percebeu alteração na filha.

A menina mora com o pai, Bruno Rafael Dias Arguello, no Bairro Nova Campo Grande e passava o fim de semana com a mãe. “Vizinho disse que a viu no portão de casa hoje, às 10 horas, quando saía para o trabalho, mas não sabia se ela estava esperando alguém ou se estava chegando”, disse Andrezza.

Na única casa com câmera de segurança, que fica na mesma rua, não há sinal de que Luiza tenha passado por lá, ao menos a pé. “O fim de semana foi normal, brincamos lá fora ontem, ela com os amiguinhos dela e fomos dormir. Nesse horário que viram ela no portão, estava todo mundo dormido ainda”, lamentou a mãe.

Nesta madrugada, Andreza contou que recebeu informações de que Luiza foi vista às 14h, na região da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que fica na Avenida Guaicurus. "A pessoa mandou mensagem às 2h da madrugada, tentei retornar, mas não me atendeu mais", afirmou a mãe, desesperada. Quem tiver informações deve ligar no (67) 99282-3428.

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