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Capital

Menino de 7 anos morre com suspeita de meningite, irmã e mãe também têm sintomas

Uma das irmãs dele e a mãe, segundo informações, também estão internadas e também podem estar com a doença

Lucia Morel e Antônio Bispo | 02/06/2023 17:55
Fachada da escola onde o menino estudava junto com as duas irmãs. (Foto: Alex Machado)
Fachada da escola onde o menino estudava junto com as duas irmãs. (Foto: Alex Machado)

Criança de apenas 7 anos de idade morreu ontem em Campo Grande com suspeita de meningite. Movimentação inclusive com apoio do Corpo de Bombeiros na Escola Municipal Professor José de Souza "Zezão", no bairro Oliveira II, ontem à tarde, chamou atenção de moradores e depois soube-se que um aluno do 2º ano do Ensino Fundamental havia falecido e a causa seria a doença.

Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirmou a morte a suspeita de meningite, já que exames feitos até agora não identificaram com exatidão a causa. “O caso está sendo investigado pela Sesau, tendo sido coletados diversos exames para identificação da causa da morte do paciente”, cita a nota.

O comunicado revela que o menino apresentava “sintomas respiratórios importantes, assim como as irmãs” e que “até que todos os resultados das apurações da Sesau, ainda não há como confirmar com exatidão a causa da morte da criança”.

Informações obtidas pelo Campo Grande News mostram que uma das duas irmãs da criança está internada em UPA sob suspeita da mesma doença, assim como a mãe, que está internada na Santa Casa.

A reportagem entrou em contato com a Semed (Secretaria Municipal de Educação) e aguarda retorno.

Na entrada da escola, cartaz informa sobre verificação da carteira de vacinação. (Foto: Alex Machado)
Na entrada da escola, cartaz informa sobre verificação da carteira de vacinação. (Foto: Alex Machado)

Revoltados, alguns servidores do local informaram que são recorrentes os casos de crianças com dor de cabeça e problemas respiratórios na escola, mas que não há acompanhamento adequado dos casos. “Agora mesmo, estamos preocupados, porque se for meningite, todas as crianças em sala de aula e quem cuida delas pode estar também”, afirmou um funcionário.

Em outra fala, ele expõe que nem diretoria nem Semed se posicionaram até agora sobre a situação e que apesar de hoje não ter havido aula, a escola funcionou e nenhum isolamento foi feito, nem alguma outra ação profilática, comum nesses casos. “A escola não se pronuncia e a Semed também está em silêncio”.

Na entrada da escola, cartaz informava que na próxima terça-feira, 6 de junho, profissionais de saúde estarão na escola para verificar as cadernetas de vacinação dos alunos. Não se sabe se o menino estava com a vacinação em dia.

Dados do Programa Nacional de Imunização mostra que a cobertura vacinal da vacina Meningococo C, que combate a meningite, foi de 74% em 2021; 85% no ano passado e chega a 50% neste ano, até agora.

Matéria editada às 18h23 para acréscimo de informação.

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