Com suspeita de meningite, menina aguarda há 3 dias por vaga em hospital
De acordo com a Sesau, a criança será transferida para o Hospital Regional, mas data não foi informada
Criança de 4 anos, com suspeita de meningite, aguarda vaga em hospital em Campo Grande. A menina está internada desde sábado (15), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, após uma crise convulsiva. A criança apresenta rigidez na nuca e não consegue comer e beber desde sexta-feira. A dona de casa Tamara Ferreira Araújo, de 27 anos, contou ao Campo Grande News que a filha não estava bem desde semana passada.
"Fui ao Tiradentes na quinta-feira e o médico fez pouco caso, mandou a gente voltar para casa", contou a mãe. Ela reclama que na unidade não tinha pediatra durante o dia. Após retornar para a residência, a criança teve crise convulsiva no sábado, quando foi internada na UPA Coronel Antonino, onde tinha atendimento pediátrico. Segundo a mãe, no último exame de sangue feito apresenta os leucócitos, células responsáveis pela proteção do organismo, com valor acima dos parâmetros para a idade da criança.
Procurada pelo Campo Grande News, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) da Capital informou que a menina será transferida para o Hospital Regional, mas não foi informado o dia que a transferência ocorrerá. Segundo a secretaria, a criança está sendo assistida pela equipe de médicos e enfermeiros da unidade.
Sobre a falta de médico pediatra no CRS (Centro Regional de Saúde) Tiradentes, a Sesau informou que o atendimento em pediatria da unidade é realizado no período vespertino e noturno, mas que durante a manhã um profissional é responsável por fazer a avaliação dos pacientes.
A nota ainda pontua que o médico tem como direito estabelecer a conduta mais adequada, de acordo com a sua avaliação, em relação ao quadro clínico do paciente, podendo determinar a alta ou não do paciente. Caso haja alguma discordância em relação a determinação feita pelo médico, é possível protocolar uma reclamação na própria unidade ou na Ouvidoria, pelo número (67) 3314-9955, para que seja aberto um processo administrativo para avaliação da conduta do profissional.
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