Ministro diz que Bioceânica vai além da economia e logística
João Carlos Parkinson também ressaltou o reconhecimento internacional da iniciativa, que foi citada até no G20
O ministro das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson de Castro, reforçou nesta terça-feira (18), durante o Seminário Internacional da Rota Bioceânica, em Campo Grande, que o megaprojeto transcende aspectos econômicos e de infraestrutura, sendo um exemplo único de colaboração multilateral na América do Sul.
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O ministro das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson de Castro, destacou a importância da Rota Bioceânica, que vai além de um projeto de infraestrutura, abrangendo saúde, educação e desenvolvimento local. Durante o Seminário Internacional da Rota Bioceânica, em Campo Grande, ele ressaltou a colaboração entre Brasil, Chile, Paraguai e Argentina. O projeto foi elogiado no G20 e recebeu um prêmio de excelência. O prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, mencionou investimentos locais para preparar a cidade como ponto de entrada da rota. Uma comitiva foi formada para acompanhar o projeto, que será debatido até 20 de outubro.
"O corredor bioceânico é fruto de um esforço conjunto e colaborativo entre os governos federal, estadual e municipal, garantindo apoio e assistência às instâncias subnacionais do Chile, Paraguai e Argentina. Não se trata apenas de um projeto de infraestrutura, mas de um modelo multidimensional que envolve saúde, educação, logística e outros setores fundamentais para o desenvolvimento das comunidades locais", declarou o ministro.
Parkinson também ressaltou o reconhecimento internacional da iniciativa. "O corredor bioceânico foi elogiado no G20 e recebeu um prêmio de excelência por ser considerado um projeto inovador, reunindo diversos interesses e autoridades de múltiplos países. Precisamos seguir trabalhando para consolidar essa transformação", afirmou.
O prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra (PSDB), corroborou a fala do ministro, destacando as iniciativas locais para preparar a cidade como principal ponto de entrada da rota bioceânica. "Temos investido na melhoria da infraestrutura urbana, como praças, escolas, hospitais e novos equipamentos de lazer. Na saúde, ampliamos o hospital Oscar Ramirez e construímos um laboratório municipal. Também estamos incentivando a educação empreendedora, preparando as futuras gerações para as oportunidades que virão com esse projeto", explicou Cintra.
Durante o evento, foi criada uma comitiva formada por representantes de diversos setores e países envolvidos no projeto. O grupo, liderado pelo prefeito Nelson Cintra, será responsável por acompanhar e impulsionar as próximas etapas da Rota Bioceânica. Os membros da comitiva incluem:
- Antônio Henrique Lindemberg, superintendente da Receita Federal da primeira região fiscal;
- Erivelto Taurica, superintendente adjunto da primeira região fiscal da Receita Federal;
- Arnoldo Wiens, ex-ministro de obras públicas do Paraguai;
- Enelvo Felini, secretário de obras de Sidrolândia;
- Jorgelina Rolon, presidente do Foro de Governadores do Gran Chaco Americano, da Filadélfia;
- João Carlos Parkinson, ministro da Carreira Diplomática do Ministério das Relações Exteriores;
- Claudio Cavol, representante do setor logístico (SETLOG);
- Tiago Botelho, superintendente do patrimônio da União;
- Euro Nunes, superintendente do DNIT em Campo Grande;
- Claudelino Rodas, Intendente de Filadélfia;
- Arturo Mendes, governador do Alto Paraguai;
- Juliano da Cunha, prefeito de Jardim;
- Joaquina Azuaga, prefeita de San Lázaro;
- Sancha Razmilic, alcaide de Antofagasta;
- Ljubica Kurtovic, prefeita de Tocopila;
- Carolina Soto, vereadora de San Pedro de Atacama;
- Laércio Carvalho, reitor da UEMS;
- Carlos Pagliosa, prefeito de Caracol.
- Eloy Maraz, deputado da Vila Montes na Bolívia
- Roberto Carlos Chioqueta, empresário da Agência Personal de Pesca
O Seminário Internacional da Rota Bioceânica segue até quinta-feira (20), reunindo autoridades, especialistas e empresários para debater o avanço da integração entre Brasil, Argentina, Paraguai e Chile. Entre os temas discutidos estão desafios aduaneiros, infraestrutura, segurança, oportunidades de negócios e impactos socioeconômicos da nova rota comercial.
