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Capital

Moradores da favela Cidade de Deus protestam na Prefeitura e exigem moradia

Luciana Brazil e Aliny Mary Dias | 19/08/2013 10:18
Moradores da favela exigem moradias e pedem para falar com prefeito. Imagem flagra momento em que viatura da polícia chega ao local. (Fotos:Marcos Ermínio)
Moradores da favela exigem moradias e pedem para falar com prefeito. Imagem flagra momento em que viatura da polícia chega ao local. (Fotos:Marcos Ermínio)
Cadastro dos moradores já começou a ser feito para subido ao gabinete.
Cadastro dos moradores já começou a ser feito para subido ao gabinete.

Pelo menos 60 manifestantes, moradores da favela Cidade de Deus, em Campo Grande, estão na Prefeitura reivindicando moradia para cerca de 600 famílias que vivem nos barracos da favela.

Os manifestantes estão em frente ao prédio, com cartazes, gritando palavras de ordem e exigindo uma reunião com o prefeito Alcides Bernal (PP). Há pouco, a informação é que o prefeito receberá o grupo em seu gabinete. O cadastro rotineiro para ter acesso ao gabinete já está sendo feito com os 60 moradores.

O policiamento foi reforçado pela Guarda Municipal e também por agentes da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito).

Pelo menos 40 policiais da Guarda acompanham o grupo na entrada ao prédio.

A maioria afirma que Bernal prometeu moradia às famílias que vivem nos barracos, mas até agora não teria cumprido a promessa.

No último sábado (17), um incêndio, ainda de causas desconhecidas, destruiu um barraco na favela. Os moradores se revoltaram com o drama da família e prometeram protestar em frente à Prefeitura.

Um dos principais pontos do protesto é contra a demora nos procedimentos de cadastro da Emha (Agência Municipal de Habitação). “Nós estamos tentando falar com o prefeito desde janeiro. Tenho cadastro na Emha há 10 anos até hoje não tenho casa. Tem gente que tem cadastro há mais tempo”, reclamou um dos moradores, Marcos Roberto, 36 anos.

“Há quatro meses montei um barraco porque não agüentei pagar aluguel. Tenho cadastro na Emha há quatro anos”, disparou Greicieli Vitor, 23 anos.

Os manifestantes alugaram um ônibus para levá-los até a Prefeitura. “Cada um pagou R$ 5”, contou Marcos.

Policiamento foi reforçado em frente ao prédio da Prefeitura.
Policiamento foi reforçado em frente ao prédio da Prefeitura.
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