Moradores denunciam piscina "podre" em condomínio do Centro
Quase vazia, o que sobrou na piscina foi água esverdeada com lodo
Moradores de um condomínio na Rua 14 de Julho reclamam do abandono das áreas comuns de convivência. De acordo com o relato da mulher que não quis se identificar, os problemas começaram há cerca de um ano, após a mudança do síndico.
Nos vídeos e fotos enviados ao Direto das Ruas, dá para ver o abandono de algumas partes do condomínio. Quase vazia, o que sobrou na piscina foi um restante de água esverdeada com lodo (veja o vídeo). “Primeiro diziam que era pandemia, mas agora dizem que não tem dinheiro para arrumar”, conta.
Outro problema é o mato alto onde deveria haver grama aparada. Uma moradora diz que no boleto que todos recebem para pagamento da taxa vem discriminado o valor de cada serviço, como manutenção da piscina e paisagismo, o que não ocorre.
Com 8 torres de 7 andares cada e 8 apartamentos em cada andar, moradores informaram que o valor pago na taxa de condomínio é R$ 360. Numa conta matemática rápida, com todos os apartamentos ocupados, o montante de manutenção predial é de mais de R$ 160 mil por mês.
Segundo as informações, as reclamações já foram levadas ao síndico, mas sem retorno. “A gente reclama mas nada acontece, até fogo de dengue tem”, afirma a moradora.
A reportagem entrou em contato com o síndico do condomínio Spazio Classique, onde os problemas são mostrados. Por telefone, Reginaldo Nantes da Silva, confirmou que realmente os problemas existem, mas que foi "herança” da gestão do síndico anterior. Ele informou que há dívidas de grandes valores que ainda estão sendo pagas.
Em relação a piscina, o síndico disse que existe um problema ainda não identificado pelos engenheiros que foram até o local e que não dá para “simplesmente colocar um pedreiro para mexer [na piscina]”.