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Capital

Morte de menino de 5 anos pode ser a segunda do ano por dengue em MS

Secretaria de Saúde investiga o caso; amostras de sangue da vítima foram recolhidas e enviadas ao Lacen

Liniker Ribeiro | 25/02/2019 16:17
Uma das entradas do Hospital Universitário, em Campo Grande (Foto: Arquivo)
Uma das entradas do Hospital Universitário, em Campo Grande (Foto: Arquivo)

A morte de um menino de 5 anos, identificado como Sidney dos Reis Nantes, pode ter sido a segunda provocada por dengue em Mato Grosso do Sul, em 2019. O óbito foi confirmado na manhã desta segunda-feira (25), no Hospital Universitário, em Campo Grande, um dia após a vítima dar entrada na unidade de saúde. A Sesau (Secretária Municipal de Saúde) já foi informada do caso e aguarda o lado com a declaração da morte para confirmar a causa.

Em nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde lamentou a perda e afirmou que o documento que apontará se a causa mortis foi dengue, que será enviada pelo hospital, pode ser entregue em um período de até 30 dias.

A Sesau registrou  o primeiro atendimento do menino na última quinta-feira (21), quando os pais levaram Sidney até UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário. Na ocasião, a equipe médica teria chegado a suspeitar da doença, mas o paciente foi liberado.

Ontem (24) à noite, familiares deram entrada do garoto no HU, onde exames de sangue foram realizados. Segundo a assessoria do Hospital Universitário, o menino recebeu toda a assistência de infecto-pediatra desde a internação, já em estado grave. Mas na manhã de hoje enfrentou cerca de 10 paradas cardíacas e acabou falecendo. Ainda conforme a assessoria do Hospital Universitário, o menino “passou por vários postos de saúde”, antes de chegar ao HU.

Questionada, a Sesau afirmou que está “acompanhando o caso para apurar eventuais falhas no atendimento”. A apuração deve apontar ainda se houve irregularidades médicas no atendimento ao menino.

O órgão afirmou ainda que “há protocolos expedidos que regulam os atendimentos para casos de dengue, zika e chikungunya e definem o fluxo e, além disso, constantemente a Secretaria tem realizado capacitações com a equipe de saúde para melhoria na identificação e notificação destas doenças.

A reportagem entrou em contato com a SES (Secretaria Estadual de Saúde) que afirmou que foi informada do caso por meio da Sesau. Uma amostra do exame de sangue da vítima já foi encaminhada para o Lacen.

Primeiro caso - A primeiro morte registrado no Estado, em 2019, foi confirmada pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) no início do mês. A vítima, uma mulher de 76 anos, estava internada em um hospital de Três Lagoas – distante 338 quilômetros da Capital.

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