Morto em confronto roubou moto e encheu tanque sem pagar há 3 dias
Suspeito foi encontrado armado em uma área de invasão no Indubrasil
O homem que morreu durante um confronto com equipe Tática da 11ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar), na noite desta sexta-feira (15), no Indubrasil, em Campo Grande, é suspeito de cometer um roubo a mão armada de uma motocicleta na terça-feira (12) no Bairro Santa Fé.
No dia seguinte ao roubo, o homem ainda teria enchido o tanque da moto e saído sem pagar do posto de combustíveis, no Jardim Seminário. Até agora, segundo informações policiais, foi identificado apenas pelo nome de Vinícius.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, a Força Tática teve conhecimento do roubo da motocicleta Yamaha Fazer 250 de cor azul, quando foi levado também um capacete da vítima.
Nesta sexta-feira (15), os policiais faziam rondas pela Rua Neide Alves de Andrade, quando encontraram o veículo roubado estacionado em frente de uma casa. O morador do imóvel saiu e esclareceu que teria emprestado a moto para o irmão ir até uma conveniência.
Ao ser questionado, o homem confessou que sabia da procedência da moto, mas que quem teria cometido o assalto foi outra pessoa identificada apenas como Vinicius, e que ele estaria escondido em um barraco, localizado em uma área de invasão no bairro Indubrasil há dois dias.
Em posse das informações, a equipe se deslocou até o endereço, que possui difícil acesso. Ao chegar no barraco, se depararam com o suspeito portando um revólver calibre 38. Ainda conforme os militares, o homem acionou o gatilho na direção deles, sendo revidado com um tiro de fuzil por parte dos PMs.
Mesmo caído, o autor dos roubos tentou atirar mais uma vez contra os agentes, sendo atingido por mais dois tiros. O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar o resgate, mas como não possuía viatura disponível no momento, o socorro foi feito pelos próprios policiais até a UPA Vila Almeida, onde o suspeito foi a óbito.
Os outros dois homens que estavam com a motocicleta roubada foram presos por receptação e o caso registrado como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.
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