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Capital

Morto em trocas de tiro com a polícia tinha 35 anos e longa ficha criminal

Traficante era suspeito de fornecer drogas para o grupo preso com mais de 1,2 tonelada de maconha na MS-040

Geisy Garnes | 16/09/2019 17:04
Na MS-040 foram apreendidos mais de 1,2 tonelada de maconha após capotamento (Foto: Henrique Kawaminami)
Na MS-040 foram apreendidos mais de 1,2 tonelada de maconha após capotamento (Foto: Henrique Kawaminami)

Foi identificado como Rogério da Silva Justino, de 35 anos, o traficante morto após trocar tiros com policiais do Batalhão de Choque. Acusado de fornecer droga para o grupo preso com 1.298 quilos de maconha na manhã desta segunda-feira (16) na MS-040, ele respondia na justiça por assassinato, tráfico, roubo, porte ilegal de arma e tentativa de homicídio.

“Jiló”, como era conhecido, é apontado pela Polícia Civil como o assassino de Edimar Barros da Silva, morto com mais de 10 tiros aos 42 anos. O crime aconteceu no dia 30 de abril em um bar da Rua Grace Kelly, no Jardim Colibri II.

Edimar foi atingido por seis tiros na cabeça, dois no abdômen e um no braço esquerdo. No local do crime os policiais encontraram 12 cápsulas deflagradas e dois projeteis. Rogério só foi preso pelo crime meses depois, por policiais da 5ª Delegacia de Polícia Civil. Ele foi encontrado no dia 12 de junho no Jardim Los Angeles.

Jiló preso em junho de 2016 pelo assassinato no Jardim Colibri II (Foto: Divulgação Polícia Civil)
Jiló preso em junho de 2016 pelo assassinato no Jardim Colibri II (Foto: Divulgação Polícia Civil)

O suspeito ainda tem passagem por tentativa de homicídio. Em fevereiro de 2012, “Jiló” tentou matar o ex da namorada na época. Segundo denúncia do Ministério público, a vítima – identificada como Flávio da Silva – ia com um amigo até uma conveniência e no caminho passou em frente à casa da ex-namorada. Assim que o viu, Rogério sacou uma arma e fez vários disparos em sua direção.

A ficha criminal de Jiló também acumula passagens por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e roubo.

Entenda – Após a prisão de Vinicius Araújo Guidio, de 20 anos, com 1.298 quilos de maconha, os policiais chegaram a Rogério. O rapaz capotou uma Chevrolet S-10 branca, carregada de droga, durante perseguição policial na MS-040, em Campo Grande.

Ele foi abordado por militares do Choque e do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) quando seguia em sentido Bataguassu, por volta das 5h30. Vinicius foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e escoltado por uma viatura do Choque. A caminhonete ficou destruída. Os tabletes da droga ficaram espalhados no local.

Além do motorista da caminhonete, uma mulher de 25 anos e dois homens, de 22 e 32 anos, também foram presos. Eles seguiam num Renault Sandero e Fiat Strada como batedores. À polícia, um dos presos entregou o endereço de Rogério e os policiais foram ao local, numa casa na Rua Afonso Celso, no Bairro Los Angeles.

Durante abordagem, o “Jiló” disparou contra a equipe policial, que revidou. O tiro acertou a parede e nenhum policial ficou ferido. Já o traficante foi atingido e socorrido pelos policiais ao posto de saúde do Bairro Aero Rancho, onde morreu. Pouco mais de 214 quilos de maconha foram apreendidas na casa.

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