Motoristas de aplicativo conseguem alterar lei que regulamenta atividade
Categoria se reuniu com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) na manhã desta segunda-feira e ele atendeu algumas reivindicações
Após reunião com o prefeito Marquinhos Trad (PSD), nesta segunda-feira (10), os motoristas de aplicativo conseguiram garantir algumas mudanças no Projeto de Lei que regulamenta a atividade em Campo Grande. Segundo eles, as mudanças serão enviadas para votação na Câmara Municipal ainda esta semana.
O presidente da UMA (União Dos Motoristas de Aplicativos), Fernando França disse à reportagem do Campo Grande News que, dentre as alterações estão a retirada da obrigatoriedade do exame toxicológico e mudanças nos valores das multas em caso de descumprimento da lei. “A que era R$ 250 passou para R$ 200 a que era de R$ 500 passou para R$ 400 e a de R$ 1000 passou para R$ 500”, detalha França.
Ainda segundo ele, a obrigatoriedade do pagamento do seguro de vida para os passageiros ficará à cargo das empresas prestadoras do serviço e não dos motoristas, como previa a lei. “ Agora é aguardar a aprovação desse projeto lá na Câmara Municipal”, comenta o presidente da UMA.
A lei municipal número 6.294, que dispõe sobre o transporte individual e remunerado de passageiros por meio de aplicativos, foi aprovada em regime de urgência no mês de setembro do ano passado e sancionada em outubro.
Estas novas regras deveriam entrar em vigor no dia 30 de janeiro deste ano. Pouco antes, motoristas realizaram diversas manifestações e após reunião com o chefe do Executivo Municipal conseguiram que Marquinhos publicasse decreto com a suspensão dos efeitos da lei por 90 dias.
Durante a primeira sessão da Câmara Municipal deste ano, Marquinhos já havia adiantado que enviaria novo projeto de lei para análise e votação dos vereadores. Na ocasião, ele disse que tinha chegado em um denominador comum com os motoristas de aplicativo.
A reportagem tentou contato com Marquinhos Trad para ter outros detalhes sobre a reunião realizada nesta segunda-feira (10), mas as ligações não foram atendidas. A assessoria também foi acionada, mas não enviou resposta até o fechamento da edição.