Mulher com celulite infecciosa na Capital melhorou e deve receber alta

Diferente da celulite comum, a celulite infecciosa é uma doença grave que pode levar à morte. É com esse quadro delicado que uma mulher em situação de rua, de 30 anos, aguardava ser transferida para um hospital de Campo Grande há 12 dias.

Ela está internada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon desde quarta-feira (14). Chegou a passar, ainda, seis dias no CRS (Centro Regional de Saúde) Cophavila II.

Apresentou melhora significativa com o tratamento com antibióticos, no entanto, e não precisará mais do atendimento hospitalar. É o que informou a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Ela deverá ter alta ainda nesta terça-feira (20).

Amigo da paciente há 15 anos, o auxiliar de enfermagem Luis Fernando Batista é a única pessoa com quem a paciente pode contar. Ele leva refeições e acompanha o caso junto aos médicos das unidades.

O medo de Luis é que a infecção atinja ossos e corrente sanguínea. "A vaga no hospital é para fazerem exames de imagem e verificar a gravidade da doença", explica.

Fuga - Após esperar os seis dias na primeira unidade de saúde em que esteve, a paciente fugiu e ficou dois dias na rua.

Dependente química, ela usou drogas e ingeriu álcool, o que é contraindicado durante o tratamento. "Daí começou a sair secreção. Ela sentiu muita dor, não queria que encostasse", disse o amigo.

Caps - Para tratar a dependência química, a mulher será orientada a procurar o Caps ad (Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas) depois que receber alta hospitalar, ainda segundo a Sesau.