Mulher tem casa invadida por agiotas, desfaz confusão, mas passa a ser assediada
Ela conta que passou as últimas semanas escondida e com medo, e ainda não foi trabalhar nos últimos dois dias
Mulher de 51 anos teme por sua vida e, mesmo após denúncia na 7ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, está com medo que homens que a ameaçaram voltem a sua casa. Na tarde do dia 2 de novembro, ela teve a residência invadida por três homens que a confundiram com outra pessoa e, agora, está sendo assediada por um deles.
“Estou em pânico”, afirma Rosimeire Ferreira, mais conhecida como Meire. Ela conta que passou as últimas semanas escondida e com medo, e ainda não foi trabalhar nos últimos dois dias. Ela é dona de uma conveniência no Bairro Manoel Taveira e, primeiro, foi perseguida ao ser confundida com pessoa que havia emprestado dinheiro com agiota.
Meire registou o caso na delegacia, relatando que invadiram sua casa, no mesmo bairro, quebraram o cadeado e procuravam por sua irmã que os estaria devendo. O trio a ameaçou dizendo que ela não abrisse a conveniência senão sofreria as consequências. “Eu consegui esclarecer, provar que eu não era quem eles procuravam, mas agora estou sendo assediada”, lamenta.
Um dos três homens que a perseguia começou a assediá-la. Por três vezes já a procurou no bar, que fica na Rua Terlita Garcia, e na última sexta-feira a encontrou sozinha no local e tentou abraçá-la. “Eu uso aliança, mas não sou casada. Ele chegou me dizendo que eu vou ser dele por bem ou por mal, que vai fazer amarração no meu nome e sabe que ninguém é por mim, que eu sou sozinha. Estou temendo pela minha vida”, contou aterrorizada.
Ela diz que ainda não fez boletim de ocorrência porque está com medo, mas que procurou investigador de polícia e contou o caso. Filho dela que mora em Portugal relatou a situação nas redes sociais pedindo ajuda para a mãe e ela aceitou conversar com o Campo Grande News. Ela afirma que vai registrar queixa sobre o assédio. “Vou ter que fazer, estou com medo, mas preciso de ajuda”, sustenta.
Meire comenta ainda que o assediador prometeu alugar casa em frente a sua para “protegê-la” e ficar mais perto, e isso a deixa ainda com mais pânico, no caso de a promessa se concretizar. Nas redes sociais, o filho dela afirma que “eu estando em Portugal, a única coisa que posso fazer é isso: avisar amigos e família da situação. Compartilhem!”, pede.