Mutirão da Sesau contra o Aedes aegypti chega neste fim de semana ao Guanandi
Prefeitura espera vistoriar três mil imóveis para combater focos do mosquito causador da dengue, zika e chikungunya
A Prefeitura de Campo Grande realiza neste sábado (23) e domingo (24) no Guanandi, região sul da Capital, mutirão de limpeza de imóveis para eliminação de focos do Aedes aegypti –mosquito transmissor da dengue, zika vírus e da febre chikungunya. O objetivo é vistoriar cerca de três mil imóveis e dar destinação correta a materiais inservíveis que possam acumular água e servir de criadouro para o inseto.
Serão mobilizados 70 agentes de combate a endemias para a região, já considerada local de risco por conta do IPP (Índice de Infestação Predial) de 5,6% dos imóveis já verificados, onde foram encontrados focos e larvas do Aedes. A chegada ao Guanandi integra a estratégia de intensificação de combate à dengue e demais doença da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais).
As regiões das Moreninhas e do Jardim Centro-Oeste já receberam o esforço, segundo a assessoria da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), com redução na presença de focos superior a 60%.
Boletim epidemiológico divulgado pela SVS (Superintendência de Vigilância em Saúde) da Sesau nesta sexta-feira (22) aponta que há houve 12.991 notificações de dengue em Campo Grande de 1º de janeiro a 19 de março. A quantidade é inferior às 28,5 mil comunicações feitas durante a epidemia em 2016, contudo, foi suficiente para levar a Prefeitura da Capital a decretar emergência, a fim de obter auxílio federal para o enfrentamento às doenças.
O secretário de Saúde da Capital, Marcelo Vilela, pede que a população colabore no combate ao Aedes, eliminando recipientes que possam acumular água e servir de criadouro para o mosquito, além de limpar calhas de telhados e tampar ralos não utilizados e caixas d’água.
“O poder público está fazendo a parte dele, mas contamos com a colaboração de todos nesta luta contra o Aedes. Estamos intensificando as ações, colocando o máximo de contingente possível nas ruas para eliminar os materiais inservíveis que possam acumular água e a população pode contribuir”, afirmou Vilela, via assessoria.