Não é só impressão: águas de março tiveram volume maior
No mês passado choveu 160 milímetros, enquanto o esperado pela Defesa Civil municipal era de 151,2
Em março choveu mais que o esperado pela Defesa Civil em Campo Grande. A previsão do órgão era de que o fenômeno atingiria a média de 151,2 milímetros na Capital sul-mato-grossense, porém o registrado foi de 160 milímetros.
Contudo, dois 28 municípios monitorados pelas estações da Uniderp, o que mais choveu no mês passado foi Juti com 331 milímetros de acumulado, mas o esperado era de 138.
Além disso, outras 10 cidades figuraram entre as que ultrapassaram a média prevista. Entre eles Amambai onde choveu 203,6 milímetros e o esperado era de 133,6; Dois irmãos do Buriti com 154,6 e esperado de 125; Costa Rica com 284,2 e previsão era de 203,9; Dourados com 145,7 milímetros e esperado de 139; Itaquiraí com 266 e o previsto era de 118,2; Ivinhema choveu 271,2 e o esperado era de 121,4; Ponta Porã choveu 214 e o aguardado era 163,3; Rio Brilhante com 192 e o esperado era 139,7; São Gabriel do Oeste choveu 278,6 e o aguardado 147,2 e Sonora onde choveu 197,4 milímetros e o previsto era de 188,8.
Conforme a Defesa Civil Estadual, até ontem (2)31 municípios de Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência pelas chuvas. Deles, 21 foram homologados pelo Estado e 20 pela União. Ao todo, 154.587 pessoas foram afetadas pelo fenômeno. Até esta segunda-feira (2) não há desabrigados.
Dos pontos monitorados devido as constantes chuvas, o rio Paraguai em Corumbá – a 419 quilômetros da Capital é o que mais preocupa a Defesa Civil Estadual. O manancial está em cota de alerta e o órgão estima que deve passar 5 metros do nível normal.