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No dia seguinte da Black Friday, há quem ainda tente aproveitar promoções

Consumidores pesquisam, mas diz que preços não são atrativos e fazem "comprinhas de Natal"

Por Alison Silva | 25/11/2023 12:03
População voltou ao centro para "rescaldo" de promoções da Black Friday (Foto: Alex Machado)
População voltou ao centro para "rescaldo" de promoções da Black Friday (Foto: Alex Machado)

Quem foi ao centro de Campo Grande neste sábado (25) para as compras da Black Friday não se animou com as ofertas encontradas, mas não perdeu a viagem: a alternativa foi antecipar "comprinhas de Natal". A movimentação era grande, mas lojistas e vendedores não conseguiram atrair o gosto dos clientes.

“A data é boa, mas pega a gente sem dinheiro, recebo o 13º no próximo dia 2", explica o servidor público Moacir Silva, 60 anos. "Fim de ano meu filho virá para as festas de fim de ano e o que resta para agora é comprar os adornos e enfeites de Natal”, explicou.

Servidor público, Moacir Silva, 60 anos (Foto: Alison Silva)
Servidor público, Moacir Silva, 60 anos (Foto: Alison Silva)

O trabalhador foi às ruas para pesquisar os preços de sofá-cama e ar condicionado para equipar a casa, à espera de familiares. Agora, vai esperar o dinheiro das férias de dezembro para nova pesquisa.

Para Luciana Soares, 43 anos, as promoções estão fracas. Acostumada a comprar à vista, a dona de casa disse que os preços dos eletrodomésticos estão muito aquém do esperado.

Dona de casa, Luciana Soares, 43 anos (Foto: Alison Silva)
Dona de casa, Luciana Soares, 43 anos (Foto: Alison Silva)

“Vim para comprar uma fritadeira, acontece que os preços estão todos diferentes. Na Americanas a gente encontra uma coisa, no Magazine Luíza outra, assim vai. Neste ano está bem devagar, compro só à vista e nem assim está compensando. Ano passado usei a data para comprar muita coisa natalina, hoje estou voltando para casa só com algumas coisas de casa e uso pessoal”, falou ao Campo Grande News.

Paranaense Carla Andrea Bortolozo, de 56 anos (Foto: Alison Silva)
Paranaense Carla Andrea Bortolozo, de 56 anos (Foto: Alison Silva)

Há seis meses na Capital, a paranaense Carla Andrea Bortolozo, de 56 anos, disse que os preços não estão atrativos para o consumidor. “Vim na intenção de comprar um ar-condicionado, mas não encontrei o que gostaria. Na verdade, a loja onde consultei tem preços bons, mas só entregam no interior, aí não compensa".

Analista de suporte, Davi Almeida de 21 anos falou que as lojas da região central estão com preços elevados e poucas promoções. “Acho que tem pouca promoção, vim comprar geladeira, mas não está compensando, disse. O jovem comentou que as compras na internet estão mais em conta para o bolso do consumidor. “Não consegui vir ontem, minha ideia era pesquisar preços de móveis e eletrodomésticos, mas não encontrei muita coisa”, falou.

No fim da manhã, os atrativos e promoções foram tomados por gerentes e atendentes de bares e restaurantes que aproveitavam o horário de almoço para atrair as pessoas.

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