Obra parada em rua sem asfalto levanta “poeirão” e incomoda moradores
Além do transtorno com o tempo seco, trecho está bloqueado para o tráfego de veículos
Obra inacabada na Rua José da Silva está causando transtornos para os moradores do Residencial Iracy Coelho Netto, região sul de Campo Grande. De acordo com eles, o tempo seco das últimas semanas tem piorado ainda mais a situação.
Além do ‘poeirão’ levantado com os ventos, o trecho está intransitável, apenas motociclistas e pedestres conseguem acessar o local se arriscando entre os buracos abertos na via e manilhas que seriam utilizadas nas obras de drenagem.
As obras começaram há mais de 4 meses, no entanto, os trabalhos foram paralisados a aproximadamente duas semanas, desde então os transtornos aumentaram. “Faz 4 meses que moro nessa casa, quando cheguei, os buracos estavam todos abertos, um bem na frente de onde moro. Agora, abriram uma passagem porque antes não dava para acessar a nossa casa, inclusive, já caiu uma camionete no buraco, mas motorista não se machucou”, relatou a moradora Ivânia Camargo, 66 anos.
A situação é tão incômoda que a neta de Ivânia, de apenas 12 dias, precisou ser levada para Sidrolândia enquanto as obras não chegam ao fim. “Tá muito ruim essa poeira toda em um tempo seco. A minha neta vai até para a casa do avô em Sidrolândia, mas mês que vem vou me mudar porque isso tá sem condições, ainda bem que moro de aluguel”, lamentou a idosa.
Quem vive o mesmo drama é o segurança patrimonial Daniel Burton de Campos, 35 anos. Ele conta que além da poeira levantada, a rua carece de iluminação pública, ficando ainda mais perigoso o tráfego de carros e circulação de pedestres no período noturno. “Faço rondas de madrugada e quase não tem iluminação, carro aqui não passa, apenas motos, quem não conhece a rua pode cair por conta da precariedade da sinalização”, comentou.
No tempo em que a reportagem permaneceu no local foi possível notar os transtornos causados pelo bloqueio da rua. Uma jovem solicitou uma corrida por aplicativo de transporte, no entanto, o motorista não conseguiu acessar a rua e a passageira precisou andar cerca de 100 metros para poder entrar no carro.
A prefeitura foi procurada para comentar sobre o andamento e prazo para finalização das obras no local, mas até a publicação da reportagem não houve retorno. O espaço segue aberto.
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