Obras na rua 14 de Julho devem limitar tráfego de veículos
Equipes de trânsito serão mantidas em cruzamento para orientação
Intervenções na Rua 14 de Julho resultam, a partir desta segunda-feira (4), na limitação do tráfego de veículos na área central de Campo Grande. Há no local a troca de tubos da rede de esgoto e drenagem, seguidos do aterramento de cabos de energia elétrica e telefonia.
Equipes da Engepar Engenharia, responsável pela obra, sinalizaram o fechamento de área de estacionamento e uma faixa da rua para que máquinas possam perfurar a calçada a fim de instalar a nova rede de coleta de esgoto. Ao lado do canteiro, contudo, poderão passar carros e ônibus somente nos próximos 15 dias, quando começa o trabalho de drenagem.
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) ressaltou que isso se faz necessário para trocar manilhas de barro por outras mais modernas. Já a diretora-executiva de projetos estratégicos, Catiana Sabadin, explicou que na atualização do sistema de águas pluviais somente pedestres serão autorizados a circular em ambos os lados da 14 de Julho protegidos por tapumes.
Para o empresário Adauto Dias Júnior, 32 anos, a rotina em sua revenda de climatizadores de ar ainda está sendo modificada por conta da obra para não perder clientes. Ele lamentou que a calçada récem-reformada seja perfurada, contudo acredita no resultado do Reviva.
Rotas alternativas de tráfego, conforme o gerente de fiscalização de trânsito Carlos Guarini, devem ser divulgadas nos próximos dias. Por ora, os agentes de trânsito permanecem nos horários de pico para orientar motoristas que passam no cruzamento da Avenida Fernando Côrrea da Costa com 14 de Julho. "Isso até o pessoal se habituar", disse Guarini.
Fases - As obras contemplam entre 12 a 14 quadras, com extensão de 1,4 km, sendo que serão utilizados tapumes para não prejudicar o acesso de clientes as lojas. A previsão é de que estas durem, em média, três meses em cada duas quadras.
Compõe a primeira etapa do projeto mudanças na fiação elétrica, drenagem, pavimentação, calçada, paisagismo e mobiliário. A proposta inclui ainda alteração nas redes de distribuição de água, gás e coleta de esgoto, assim como acessibilidade, sinalização viária, iluminação e paisagismo. Histórico relógio da 14 de Julho com Avenida Afonso Pena também deve voltar.
Foi a Engepar Engenharia quem arrematou os três lotes da obra, popularmente conhecida como Reviva Centro. Primeira fase custará R$ 49.238.507,65 e antecederam as máquinas levantamento sobre estruturas de água, esgoto e drenagem no subsolo da 14 de Julho.
Há compromisso, conforme o sócio da Engepar Carlos Clementino, de que os lojistas sejam minimamente afetados pela obra, que prevê a geração de pelo menos 200 empregos diretos.