Oitava ossada é de adolescente que foi morto enforcado com corrente
A oitava ossada humana encontrada ontem (5) no cemitério clandestino da rede de exploração que era comandada por Luiz Alves Martins Filho, o Nando, de 49 anos, na região do Bairro do Danúbio Azul, é de Daniel Gomes de Souza Carvalho, conhecido como Danielzinho, de 17 anos, desaparecido desde 2012.
Conforme informações da Polícia Civil, os investigadores prenderam, ontem, Claudinei Augusto Orneles Fernandes, 24 anos. Ele confessou ter participado da morte de Daniel junto com Nando. Os dois indicaram o local das escavações, deram detalhes do crime e disseram que Daniel foi enforcado com uma correia de máquina de lavar. O objeto foi achado junto com os restos mortais.
No local também foram encontrados uma camiseta polo vermelha e um short tactel. Roupa que a vítima vestia no dia em que foi morta. Claudinei acompanhou o trabalho da polícia e afirmou que recebia R$ 100 de Nando para auxiliá-lo nos crimes. Ele confirmou a participação em pelo menos quatro homicídios. No entanto, a polícia trabalha com a hipótese de que ele esteja envolvido em outros casos semelhantes.
O Delegado Márcio Shiro Obara, da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), que assumiu o caso desde o último dia (25), afirmou que enquanto houver indicação e suspeita de locais onde as vítimas foram enterradas, os trabalhos vão continuar. Com esta descoberta, ainda restam cinco vítimas das 13 que Nando confessou ter matado.