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Capital

Operação tem nova fase com promessa de 5 equipes por região e garantia maior

Empresas terão que dar cinco anos de garantia de duração para os reparos feitos em ruas e avenidas

Richelieu de Carlo | 27/03/2017 09:21
Equipes iniciam nova etapa da operação tapa-buraco nesta segunda-feira. (Foto: Divulgação/Prefeitura)
Equipes iniciam nova etapa da operação tapa-buraco nesta segunda-feira. (Foto: Divulgação/Prefeitura)

Com 30 equipes nas frentes de trabalho e novas exigências, tem início, nesta segunda-feira (27), nova fase das operações de serviços de tapa-buracos em Campo Grande. O objetivo da Prefeitura é chegar a 35 grupos, com o compromisso de montar pelo menos cinco equipes pelas sete regiões da Capital, que devem manter as atividades pelos próximos seis meses.

As equipes foram contratadas com investimentos do convênio entre Prefeitura e Governo do Estado de R$ 20 milhões para recuperar a malha viária da cidade. Com esse dinheiro, o Executivo municipal firmou contratos emergenciais com sete empreiteiras, que terão de cumprir novas determinações.

Entre essas imposições está a exigência de cinco anos de garantia dos remendos nas ruas. Este prazo de cinco anos corresponde ao período de garantia técnica cobrado de todas as empresas em qualquer obra pública que execute.

“Todo e qualquer defeito no pavimento que ressurja após o reparo ao longo dos próximos cinco anos terá de ser refeito pela empresa em no máximo sete dias após a notificação, sem ônus para a Prefeitura”, explicou o secretário-adjunto de Infraestrutura e Serviços Públicos, Ariel Serra.

Ariel se reuniu com representantes das empresas e entregou um caderno de encargos sobre o serviço que será executado, no qual os engenheiros da secretaria detalharam os procedimentos técnicos que cada prestadora de serviço terá de seguir com base em normativas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte Terrestre.

O caderno traz, por exemplo, a sequência que as equipes terão de seguir para recomposição do pavimento danificado. “Vamos contar com a ajuda da Universidade Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, para que o serviço seja feito com qualidade”, explicou o secretário.

Os fiscais da Secretaria farão o registro fotográfico dos trechos danificados e depois do buraco tapado. Um dia antes, as ordens de serviços serão expedidas com os locais, o tamanho dos buracos e a quantidade de material asfáltico necessária para fechar as crateras.

As equipes atuarão por faixa de trânsito, sempre deixando parte da pista aberta para a passagem dos veículos. “A ideia é que atuem de forma concentrada, só deixando determinada rua quando todos os reparos necessários em toda sua extensão sejam feitos”, argumenta o secretário-adjunto.

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