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Capital

Tapa-buraco tem qualidade, problema é drenagem, diz Secretaria de Obras

Adjunto garantiu que não tem problema no serviço feito; Ele explicou que Campo Grande tem uma carência em obras de drenagens

Yarima Mecchi e Mayara Bueno | 25/03/2017 10:52
Restos de asfalto ficaram na rua. (Foto: Yarima Mecchi)
Restos de asfalto ficaram na rua. (Foto: Yarima Mecchi)

Após a reportagem do Campo Grande News sobre a má qualidade do serviço de tapa-buraco feito no cruzamento das ruas Sergipe e Piratininga, o secretário-adjunto da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Ariel Serra, garantiu que o serviço de tapa-buraco feito no local é de qualidade e o problema é limitação da rede de drenagem.

Em visita ao local na manhã deste sábado (25), Ariel contestou a informação do engenheiro ouvido pela reportagem e garantiu que os buracos que abriram eram de remendos antigos que tinham sido feito no cruzamento e não do serviço realizado há cinco dias.

"Isso aqui é a drenagem que não suporta. Choveu 200 milímetros por hora, um volume de água muito grande e intenso. A Sergipe vira um rio, vem água da Antônio Maria Coelho e da Piratininga. Não tem asfalto que aguenta e essa parte é antiga", declarou.

O adjunto garantiu que não tem problema no serviço feito e quem em locais onde foram refeitos a prefeitura não pagou. "O município não fica com o ônus, as empresas sabem que se fizerem serviço ruim terão que refazer", ressaltou.

Adjunto mostra desnível causado pela água da chuva. (Foto: Yarima Mecchi)
Adjunto mostra desnível causado pela água da chuva. (Foto: Yarima Mecchi)

Drenagem - Ariel informou que a prefeitura não tem verba para investir em grandes obras de drenagem e serviço paliativos serão feitos em casos como da Rua Sergipe para evitar danos.
"Limpamos as bocas de lobos e vamos fazer um serviço paliativo para tentar minimizar o problema de drenagem", ressaltou.

Ele explicou que Campo Grande tem uma carência em obras de drenagens e bairros inteiros foram asfaltados sem o serviço. "O Caraná Bosque, por exemplo, não tem drenagem. A água da chuva desce do Nova Bahia e não tem asfalto que aguenta", explicou.

As grandes obras de drenagem devem ser feitas com dinheiro do Governo Federal, são R$ 30 milhões viabilizados com o Ministério das Cidades e Infraestrutura. O prefeito Marquinhos Trad (PSD), disse na manhã de hoje que o convênio com a União é no total de R$ 50 milhões.

"A prefeitura firmou com o governo um convênio de R$ 50 milhões, sendo que R$ 20 milhões são para o tapa buraco que já está sendo executado e o restante para recapear algumas vias, trabalho que será executado no segundo semestre", disse.

Ariel explicou que não adianta recapear sem fazer as obras de drenagem e em todas a ruas que forem recapeadas o serviço de drenagem será refeito.

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