Tapa-buraco chega à área central, mas moradores reclamam de lentidão
Doze dias depois de ser iniciado na Avenida Marcelino Pires, na saída para Campo Grande, o serviço de tapa-buraco chegou à área central de Dourados. Nesta terça-feira (21), o trabalho está sendo feito na Avenida Weimar Gonçalves Torres, entre as ruas Nelson de Araújo e Hayel Bon Faker.
Entretanto, os moradores continuam usando as redes sociais e emissoras de rádio da cidade para reclamar da lentidão do tapa-buraco e do abandono da maioria das ruas, no Centro e nos bairros.
Alguns trechos de ruas de grande movimento estão totalmente intransitáveis. “Você desvia de um buraco, mas cai em outro ainda maior”, disse um comerciante da Rua Oliveira Marques.
Buracolândia – O quarteirão entre as ruas Presidente Vargas e João Cândido Câmara está repleto de buracos. “Aqui não tem outro jeito a não ser quase parar o carro e passar com as rodas dentro do buraco”, afirmou o empresário, que pediu para não ter o nome divulgado.
No dia 9 deste mês começou a operação tapa-buraco feita pela empreiteira Enerpav, contratada pela prefeitura por dispensa de licitação. A empresa vai receber R$ 773,4 mil para fazer o serviço durante três meses.
A prefeitura não informou o cronograma do serviço de tapa-buraco que está sendo adotado pela empreiteira.
“A determinação da prefeita Délia Razuk é para que o serviço seja bem feito. A empresa contratada já foi orientada a trabalhar com equipes preparadas, massa quente e utilização do rolo compressor”, afirmou o secretário municipal de Planejamento, Tahan Sales Mustafa.
A prioridade, segundo ele, são as avenidas centrais e ruas que ligam os bairros ao Centro. Tahan admitiu que o dinheiro disponível é insuficiente para atender todas as regiões da cidade, mas reforçou que a preocupação é a qualidade do trabalho.
Recapeamento - Entretanto, o único serviço mais completo em andamento atualmente na cidade é o recapeamento que está sendo feito pelo governo do Estado na Avenida Hayel Bon Faker. Além de tapar os buracos, a empreiteira está aplicando uma nova camada de asfalto, para nivelar o pavimento.
O serviço bancado pelo Estado começou no ano passado e está atualmente na altura da Avenida Marcelino Pires. Ainda tem uma extensão de pelo menos 3 km até o Trevo da Bandeira, na saída para Ponta Porã, onde estão os trechos mais esburacados.