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Capital

Pai e filho envolvidos em execução a tiros são soltos com tornozeleira

Nivaldo e Gabriel afirmaram que estavam em unidade de saúde quando crime aconteceu; Rafael segue foragido

Por Ana Paula Chuva | 03/11/2023 12:25
Corpo de Erick após ser executado a tiros em frente de casa no Danúbio Azul (Foto: Direto das Ruas)
Corpo de Erick após ser executado a tiros em frente de casa no Danúbio Azul (Foto: Direto das Ruas)

Suspeitos de envolvimento no assassinato de Erick Luciano Santos Lopes, 22 anos, tiveram a liberdade provisória concedida pelo juiz Francisco Vieira de Andrade Neto, nesta sexta-feira (3), no entanto, Nivaldo Benjamim de Souza, 55 anos, e o filho Gabriel Valdonado de Souza, 25 anos, terão que usar tornozeleira eletrônica por ao menos 120 dias. Já Rafael Valdonado de Souza, 27 anos, que seria o autor dos disparos, segue foragido.

O crime aconteceu na noite de quarta-feira (1°). Erick, conhecido como “Mega”, foi executado com dois tiros de pistola 9 milímetros na porta de casa no cruzamento das ruas Acrópole e São Crispim, no Bairro Danúbio Azul, em Campo Grande. Nivaldo e Gabriel foram presos em uma unidade de saúde logo após o assassinato.

Ambos os suspeitos ficaram em silêncio durante o depoimento na delegacia. Hoje,eles passaram por audiência de custódia e tiveram a liberdade provisória concedida pelo juiz, no entanto, devem usar tornozeleira eletrônica e cumprir o recolhimento domiciliar noturno, inclusive nos finais de semana.

Além disso, o magistrado ordenou que eles não se aproximem ou mantenham contato com as testemunhas do crime e compareçam em juízo todos os meses para comprovar endereço e trabalho. Durante a custódia, Gabriel afirmou que após ser agredido foi para uma unidade de saúde junto com seu pai para receber atendimento médico e por isso não estava presente na hora do crime.

Na decisão, o juiz destacou que não há dúvidas de que o autor dos disparos foi Rafael, que segue foragido. “Desse modo, reputo imprescindível analisar a dinâmica dos fatos e individualizar a autoria dos agentes no decorrer do processo, já que há sérias dúvidas sobre a participação dos custodiados [Nivaldo e Gabriel]”, pontuou Francisco.

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