Pais compram o “grosso” da lista escolar pela internet e só o básico nas lojas
Neste sábado, consumidores tiraram a manhã para fazer pesquisa de preço e comprar o que falta para os filhos
Nas voltas às aulas de 2025, o consumidor tem recorrido à internet para economizar com a lista de material escolar. Em Campo Grande, a estratégia tem sido adotada por pais e mães que estão comprando apenas o básico nas lojas físicas. Neste sábado (11), a reportagem conversou com alguns que também tiraram a manhã para fazer pesquisa de preço no comércio.
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Em Campo Grande, pais estão combinando compras online e presenciais para economizar com material escolar em 2025. A estratégia envolve pesquisar preços em diferentes estabelecimentos e comprar online itens como mochilas e estojos, onde as diferenças de preços são maiores, enquanto itens específicos são adquiridos em lojas físicas. Apesar da popularidade das compras online, as lojas físicas também relatam bom movimento, com muitos pais buscando materiais desde dezembro para evitar a correria de última hora.
Mayara Beuaszyk, de 36 anos, estava com o esposo Willian Beuaszyk, para ver os valores das mochilas que os filhos de seis e dois anos querem. O item é o único que ela preferiu comprar pessoalmente, pois os meninos preferem aquelas que são inspiradas em personagens.
Ela comenta que adotou a prática de enviar a lista de materiais para três estabelecimentos diferentes da cidade e depois comprar tudo na papelaria que apresentar o melhor orçamento. “É mais cômodo, prático e aproveita-se melhor as condições de pagamento”, afirma.
Também passeando pelo Centro de Campo Grande, o moto entregador Antônio Marcos Rodrigues, de 51 anos, deixou para comprar na internet alguns itens específicos. “Como os preços estão um pouco salgados, principalmente as mochilas, estojos e garrafinhas, nós decidimos comprar pela internet e deixamos os outros materiais para pesquisar aqui”, diz.
Na companhia da esposa, Christiane Chagas, de 34 anos, ele está fazendo a pesquisa de preço do que falta para fechar a lista escolar das filhas de três e nove anos. A assistente administrativa explica que desde dezembro está procurando os materiais das meninas para não cometer o mesmo erro do último janeiro.
“Ano passado passei muita raiva quando fui comprar os materiais delas porque deixei pro fim de janeiro e era impossível andar nas lojas. Dessa vez, comecei em dezembro a pesquisa, por isso, deu pra conciliar a compra on-line.
Outro que recorreu às compras pela internet é Willean Sander, de 36 anos, que tem dois filhos, sendo uma menina de 11 anos e um menino de 5 anos. Ele relata que optou pelas lojas on-line após encontrar diferença nos valores dos produtos do comércio da cidade. “Como os preços estão muito diferentes, é preciso procurar mais”, completa. Hoje, ele estava vendo apenas os preços dos cadernos que costumam ser mais em conta no comércio.
Apesar da internet ser uma ferramenta bem utilizada pelo consumidor neste mês, as lojas físicas não deixaram de ter o movimento usual que marca o período.
Gerente de uma papelaria na Rua Dom Aquino, Alexsander Albrecht, 40 anos, comenta que a procura dos pais por materiais escolares começou em dezembro e ganhou fôlego neste mês. Por isso, o atendimento via WhatsApp ficou congestionado e alguns estão preferindo ir pessoalmente. Para este mês, Alexsander faz uma avaliação positiva e acredita que serão boas as vendas até o fim de janeiro.
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