Inflação de Campo Grande acumula alta de 5,06%
Alimentação e bebidas foi o grupo que mais teve impacto, com alta de 1,36% em dezembro
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de Campo Grande foi de 0,43% em dezembro, e no ano de 2024, encerrou em 5,06%. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
RESUMO
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Em Campo Grande, o IPCA fechou 2024 com 5,06%, enquanto o índice nacional atingiu 4,83%. Em dezembro, a inflação na capital foi de 0,43% e de 0,52% no Brasil. Os grupos alimentação e bebidas (1,36%) e vestuário (1,13%) tiveram as maiores altas, enquanto habitação (-0,52%) e saúde (-0,18%) registraram quedas. A alta nos preços de carnes, frutas e transporte por aplicativo influenciaram os resultados, enquanto energia elétrica e alguns produtos de limpeza contribuíram para a queda em habitação.
No Brasil, em dezembro de 2024, a inflação foi de 0,52%, ficando acima da taxa de novembro (0,39%). O IPCA do país fechou o ano acumulando alta de 4,83%.
Dos nove grupos pesquisados, habitação e saúde e cuidados pessoais tiveram queda de 0,52% e 0,18%, respectivamente.
A maior variação veio do grupo alimentação e bebidas, com 1,36%; seguido por vestuário, 1,13%; artigos de residência, 0,86%; despesas pessoais, 0,45%; transportes, com alta de 0,38%, comunicação, 0,19%; e educação, 0,06%.
Alimentação - A alimentação no domicílio subiu 1,32%, influenciada pelas altas das carnes (5,73%), com destaque para contrafilé (9,24%), capa de filé (8,82%) e alcatra (6,64%), além do repolho (14,67%), da banana (10,95%) e do ovo de galinha (5,71%).
A alimentação fora do domicílio subiu 1,49%, com a refeição (1,56%) sendo o subitem com a maior contribuição individual, seguido do lanche que também teve resultado positivo de 1,56%.
Transporte - A maior variação deste grupo está no subitem transporte por aplicativo (24,33%). O preço do etanol e da gasolina aumentou em 0,70% e 0,50%, respectivamente. O primeiro tem acúmulo de aumento de 17,41% no ano, e o segundo, 9,43%.
O subitem pneu teve a maior queda, de 1,60%, seguido de passagem aérea, - 1,35% e automóvel novo, - 0,72%.
Habitação – No grupo habitação, a queda foi influenciada, novamente, pela energia elétrica residencial (-2,02%). Também se destacam os subitens: sabão em barra (-2,93%) e cimento (- 1,42%). Os subitens que mais contribuíram no campo positivo, foram o sabão em pó (1,93%), a tinta (1,46%) e o botijão de gás (0,93%).
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