Inflação deve repetir média de 2023, segundo IBGE
O instituto verificou preços de nove grupos de produtos e serviços para verificar variação
A prévia da inflação divulgada esta manhã pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que o percentual deve ficar na mesma média do ano passado, com 4,71% agora contra 4,72% no ano passado. O levantamento é feito a partir da análise de preços de nove grupos de produtos e serviços pesquisados. No levantamento feito entre 13 de novembro e 12 de dezembro, foi verificada leve queda em relação ao mesmo mês do ano passado, caindo de 0,34% contra 0,40% naquele ano.
RESUMO
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A prévia do IPCA de dezembro, divulgada pelo IBGE, indica inflação de 4,71%, próxima à do ano passado (4,72%). O aumento dos preços de alimentos e bebidas teve maior impacto, com destaque para óleo de soja e carnes, embora batata e tomate tenham apresentado queda. Outros fatores que influenciaram foram o aumento em despesas pessoais e transportes, contrastando com a queda nos preços da energia elétrica e habitação. A pesquisa abrange nove capitais brasileiras, refletindo tendências nacionais.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) 15 teve maior impacto no último levantamento e também no acumulado do ano com o aumento dos preços de alimentos e bebidas. Na reta final do ano, a variação foi de 1,47% e influência de 0,32 p.p. nos números de dezembro, já no acumulado o grupo teve variação de 8% e impacto de 1,68 p.p no resultado final do índice. Óleo de soja e carnes foram destacados entre os produtos cujos preços foram analisados. Batata e tomate foram apontados como alimentos que enfrentaram queda no preço.
A pesquisa do IBGE se concentra em nove capitais e não inclui Campo Grande no levantamento, embora sinalize uma tendência para o País todo. Conforme o instituto, outros grupos que interferiram para elevação do resultado acumulado do IPCA são despesas pessoais e transportes e houve queda em habitação. Alimentação fora de casa teve aumento de 1,23% em dezembro, cigarros subiram 12,78%. Até o lazer e gastos com salão são contabilizados.
Na habitação, foi apontado como fator que contribuiu para a queda o valor da energia elétrica, com recuo de 5,72% em virtude da vigência da bandeira tarifária verde.
O levantamento do IBGE foi feito no Rio de Janeiro, em Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia. No acúmulo dos itens pesquisados, a maior alta foi verificada em Salvador, atribuída a preços de combustíveis e passagens aéreas, e a maior queda em Brasília, onde houve redução do preço da energia.