Para acabar com congestionamento, rotatória da Três Barras será reduzida
Projeto da prefeitura é semelhante ao realizado na rotatória da Joaquim Murtinho com Ceará
A prefeitura de Campo Grande apresentou na tarde desta segunda-feira (16), o projeto de reordenamento viário da rotatória das avenidas Três Barras, José Nogueira Vieira e Marquês de Lavradio. Também foi apresentada a intervenção entre a Avenida Ricardo Brandão e Rua Pestalozzi.
Como foi feito na rotatória das ruas Joaquim Murtinho e Ceará com a Avenida Eduardo Elias Zahran, a rotatória da Três Barras será reduzida para desafogar o trânsito. Após a obra, quem vem do Bairro Tiradentes, poderá seguir na Três Barras ou virar na José Nogueira Vieira.
A Rua Domingos Jorge Velho será mão única, na última quadra, para quem vem do Bairro Vilas Boas. Com a conversão para a Três Barras proibida, o motorista terá que virar à direita na Manoel da Nóbrega e depois à esquerda na Miguel Sutil. Hoje, quem passa por esses dois locais precisa ter paciência, já que o tempo do trajeto é considerável.
“Ali, é uma região que ficou sobrecarregada com o comércio, não tinha pedestre e hoje tem, e criou uma insegurança. Com isso, damos segurança para todos que passam e vamos solucionando os piores pontos de Campo Grande”, afirmou o Janine de Lima Bruno, diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).
O Governo do Estado vai repassar por meio de convênio R$ 994,7 mil para a prefeitura executar a obra, que entrará com R$ 750 mil. A licitação ainda será lançada, mas a previsão da Agetran é de que as obras comecem ainda este ano e durem pelo menos três meses.
Intervenção - Na rotatória da Ricardo Brandão com a Pestalozzi, o projeto terá menor impacto e não terá custo para o Poder Público. A obra será executada pela MGR Engenharia, como contrapartida da construção de um condomínio na região.
“Quando você vinha da rotatória sentido Centro, o canteiro central ‘jogava’ os veículos para o lado direito, afunila e passava apenas um. Tem sempre o risco de acidente e não tem fluidez. O que vamos fazer é deixar esse canteiro central reto, permitindo que passem dois veículos, e semaforizar esse cruzamento”, explicou Janine. Mais à frente, parte da via será reduzida para controlar o fluxo.
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) destacou que as obras devem acabar com o estresse dos motoristas e explicou que o custo impeditivo não permite a construção de viadutos, que seria uma solução definitiva.
“Hoje, o que impede é o valor. Não há como o município pagar entre R$ 28 e 32 milhões por cada viaduto. A União está em extrema dificuldade, o Estado pode ajudar com valores menores, a prefeitura com 2% ou 3% de contrapartida, ou seja, fica bem aquém. Nesse momento, fica difícil. Acredito que existem outras prioridades, precisamos melhorar a saúde, a educação, os hospitais, para depois pensar nisso”, detalhou.