Para convencer população, monumentos também usam máscaras
Campanha começou na sexta-feira (19), quando o uso do Equipamento de Proteção Individual passou a ser obrigatório em Campo Grande
Além de lembrar a história do povo sul-mato-grossense, os monumentos espalhados por Campo Grande receberam nova função esta semana: a de convencer a população sobre a importância da prevenção contra a covid-19. É por esse motivo que eles estão usando máscaras, item de uso obrigatório desde sexta-feira (19).
Os Equipamentos de Proteção Individual foram colocados na escultura da família de José Antônio Pereira, no Museu que leva o mesmo nome, na da Índia Terena do Mercadão Municipal, no busto da Tia Eva da Comunidade São Benedito, nas esculturas de artesãs da Praça dos Imigrantes e até em capivara urbana na Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo).
De acordo com o titular da Sectur, Max Freitas, a ideia da campanha educativa surgiu antes mesmo da publicação do decreto sobre a obrigatoriedade do uso das máscaras. “Mas colocamos no dia que se tornou obrigatório. Foi uma feliz coincidência”, disse.
Segundo ele, funcionários da secretaria trabalharam na confecção dos EPIs que têm tamanhos variados, conforme o monumento. “Eles [servidores] colocaram a mão na massa para fazer as máscaras e instalamos em quase todas as esculturas”.
Max enfatiza que a ideia não é só chamar atenção sobre o uso das máscaras, mas para a história da cidade, para os monumentos que fazem parte da paisagem e muitas vezes passam despercebidos. “Queremos mostrar os pontos turísticos, fazer as pessoas conhecerem mais a cidade e já estamos apostando no turismo regional para quando a pandemia passar”, disse.
Além da instalação das máscaras nos monumentos a Sectur abriu um concurso de customização dos EPIs entre os alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino). Os responsáveis pelas cinco melhores vão receber tablets como prêmios.