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Capital

Voluntários de igreja distribuem 4 mil máscaras

Ação tem como objetivo levar item de proteção ao maior número de pessoas

Gabriel Neris e Maressa Mendonça | 20/06/2020 09:20
Voluntário entrega máscara para homem sem o item de proteção (Foto: Henrique Kawaminami)
Voluntário entrega máscara para homem sem o item de proteção (Foto: Henrique Kawaminami)

Voluntários da igreja Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias estão nesta manhã de sábado (20) no Centro de Campo Grande distribuindo cerca de 4 mil máscaras para quem ainda não tem.

O ponto de referência, cruzamento da Avenida Afonso Pena com a 14 de Julho, é estratégico diante da movimentação intensa de pessoas. Para atingir o maior número de pessoas, quase 50 voluntários se dividiram em duplas.

Nas ruas, poucas pessoas foram encontradas sem máscaras, principalmente depois do decreto da Prefeitura da Capital que determina a obrigatoriedade do uso do item de proteção.

Valéria Coelho, organizadora e integrante do grupo Mãos que Ajudam, conta que outras campanhas semelhantes foram realizadas. Já houve distribuição de máscaras em barreiras sanitárias, no Morada Verde e também na Cidade de Deus. Neste último foram entregues cerca de mil máscaras.

“Fazemos três ações voluntárias, no mínimo, por ano. Para este ano a programação era alguma ação voltada para o meio ambiente, mas com a pandemia mudamos e optamos pela distribuição de máscaras”, conta.

Ela conta que ações simulares ocorrem em Campo Grande e outros países onde há sede da igreja. A expectativa é de entregar pelo menos 15 mil itens de proteção durante a pandemia.

Rudnei coloca máscara doada por voluntária (Foto: Henrique Kawaminami)
Rudnei coloca máscara doada por voluntária (Foto: Henrique Kawaminami)

Entre aqueles que foram beneficiados com a ação voluntária está o mototaxista Rudnei Machado, de 38 anos. Ele contou que havia comprado uma no início da pandemia, mas enfrentou dificuldade para usar e decidiu então dar para outra pessoa.

“Estava sem [máscara], não estava acostumado a usar e quando coloco o capacete a máscara cai, incomoda. Agora vou ter que usar”, reconhece. Sobre a campanha voluntária, Rudnei agradece o presente. “Estão fazendo de coração e a gente aceita”.

Já o aposentado Mario Moraes, de 63 anos, conta que uso frequentemente, principalmente por andar de ônibus. “Incomoda um pouco, mas tem que acostumar”, conta.

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