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Capital

Parede de loja destruída pelo fogo deve ser demolida esta manhã

Paula Maciulevicius e Mariana Lopes | 13/12/2012 08:42
Nas casas e escritório, vizinhos do Paulistão, trabalho é de retirar objetos e telhas para demolição de parede. (Foto: Luciano Muta)
Nas casas e escritório, vizinhos do Paulistão, trabalho é de retirar objetos e telhas para demolição de parede. (Foto: Luciano Muta)

Só faltam as máquinas para que a parede condenada da loja Paulistão, incendiada no último dia 6, seja demolida. A preparação não é só do proprietário do comércio, como também de um escritório e duas casas próximas a parede que virá ao chão.

Até que as máquinas cheguem, o trabalho nos vizinhos é de retirar objetos de dentro dos locais. A demolição foi decidida em vistorias, depois da constatação de que a parede do fundo está com risco de cair. Pelas chamas do incêndio que durou mais de 3h, a parede se deslocou do restante da estrutura do prédio.

Nesta quarta-feira, o proprietário da loja, Gilberto Cardozo disse que a equipe de engenharia analisou para fazer a demolição de forma que não traga grandes prejuízos aos vizinhos. “É uma segurança tanto para eles, quanto para a gente”, diz o dono em relação ao risco constante da parede cair.

Ontem a última vistoria da equipe de engenharia de São Paulo levantava as informações finais para juntar aos relatórios que vão apontar os valores dos prejuízos a serem ressarcidos pela seguradora.

Caso – Por volta das 7h, do último dia 6, um incêndio tomou conta e destruiu a loja Paulistão, na avenida Costa e Silva, em Campo Grande. As causas do incêndio só serão apontadas pela Perícia. A maior parte do material da loja era tipificado como ‘Classe A’, papel e plástico que incendeiam com bastante facilidade.

O trabalho foi dividido em duas partes. O primeiro foi ainda na quinta-feira, no dia do incêndio, de confinar o fogo e depois extinguir, principalmente pela proximidade com o depósito que contém 42 mil litros de lubrificante.

Foi preciso 3h de trabalho dos bombeiros para que as chamas fossem controladas. Período em que a fumaça pode ser vista por praticamente todas as regiões da cidade e causaram susto.

No total, os militares usaram 400 mil litros de água para 3,8 mil m² de área construída. Metade dos litros foram para conter as chamas e o restante para o rescaldo no dia seguinte, 7 de dezembro.

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