Patrulha Maria da Penha receberá investimento de R$ 800 mil do Governo Federal

O projeto PMP (Patrulha Maria da Penha), vinculado à GCM (Guarda Civil Metropolitana) de Campo Grande, receberá o investimento de R$ 800 mil do Ministério da Justiça e Segurança Pública, vinculado ao Governo Federal.

A conquista ocorreu após a submissão de uma proposta de edital de Chamamento Público promovido pelo Ministério da Justiça, no primeiro semestre de 2023, com foco em fortalecer as patrulhas que atuam no combate à violência doméstica. A GCM de Campo Grande ficou classificada entre as 15 primeiras a nível nacional.

De acordo com o secretário da Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social), Anderson Gonzaga, os recursos federais serão utilizados para melhorar a estrutura de trabalho da GCM.

Ficamos entre as 15 primeiras a nível nacional. Este recurso será utilizado para investimento em viaturas e com equipamentos para melhor estruturar o serviço prestado pela Casa da Mulher Brasileira. Esses equipamentos incluem colete balístico, armamento não letal como de condutividade elétrica”, explica Anderson.

Atualmente, a equipe da GCM é composta por 35 servidores que acompanham diariamente as mulheres assistidas pela Casa da Mulher Brasileira.

De acordo com a Sesdes, no primeiro semestre de 2023, um total de 2.181 acompanhamentos e fiscalizações de medidas protetivas de urgência em visitas domiciliares, além de 1.672 acompanhamentos e fiscalizações por telefone. Durante essas intervenções, foram identificados 110 riscos à vida, registrados 280 boletins de atendimento e 9 boletins de ocorrências.

Divisão - A Patrulha Maria da Penha é uma divisão da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande especializada no atendimento humanizado a mulheres em situação de violência doméstica, sobretudo, aquelas beneficiadas com MPUs (Medidas Protetivas de Urgência) concedidas pela Justiça.

De acordo com a gestora da Patrulha Maria da Penha, GCM Marta Conceição Ramos Barbosa, aponta que o dispositivo de segurança acompanha rigorosamente o trabalho de medidas protetivas que são designadas pela Justiça.

“Nós vamos até as casas das vítimas para saber se tudo ocorre dentro do estabelecido para as seguranças delas. Se elas não estão em casa, voltamos repetidas vezes até encontrá-las e assegurar de que estão bem e fora de ameaça ou perigo. São duas viaturas por período, que atendem em média, de 20 a 30 fiscalizações de medida protetiva por dia”, explica Marta.

Além disso, os operadores orientam as mulheres sobre o encaminhamento de seus casos junto à Justiça e outros serviços públicos que possam ajudá-las a superar a situação de vulnerabilidade.

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