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Capital

"Pedreiro Assassino" é condenado a 15 anos e já acumula quase 50 anos de prisão

Terceiro julgamento de 7, Cléber foi condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver do primo

Mirian Machado | 22/02/2022 16:12
Cléber, o "Pedreiro Assassino", é condenado a mais 15 anos hoje, no terceiro julgamento no Tribunal do Júri. (Foto: Henrique Kawaminami)
Cléber, o "Pedreiro Assassino", é condenado a mais 15 anos hoje, no terceiro julgamento no Tribunal do Júri. (Foto: Henrique Kawaminami)

Cleber de Souza Carvalho, de 45 anos, foi condenado durante julgamento no Tribunal do Júri, nesta terça-feira (22), a 15 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver do próprio primo, Flávio Pereira Cecé, 34 anos. Este é o terceiro julgamento do "Pedreiro Assassino", que agora, coleciona 48 anos de prisão por três dos 7 assassinatos que cometeu.

O réu optou por permanecer fora do plenário durante os debates. A defesa chegou a alegar que a morte ocorreu por relevante valor moral e por domínio de violenta emoção- homicídio privilegiado, porém não foi acatado pelos jurados, que o condenaram por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, além da ocultação de cadáver.

Logo, o juíz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Luiz Alberto Garcete, proferiu a sentença de 14 anos de reclusão pelo homicídio e um ano pela ocultação.

O crime aconteceu em 2015, durante discussão causada pela medição de terreno, na Vila Planalto, que pertencia aos dois. Após ser morto a pauladas por Cléber, Flávio teve o corpo enterrado no terreno onde houve a discussão. Os restos mortais foram encontrados anos depois, após indicação do próprio assassino, que, ao todo, responde por sete homicídios.

Cleber está preso desde 15 de maio de 2020, quando confessou que matava as vítimas e enterrava os corpos. O primeiro caso a vir à tona foi o de José Leonel. A partir deste caso, o pedreiro confessou ter matado mais 6 pessoas e, inclusive, indicou o local onde elas estavam enterradas. Até agora, Cleber já foi condenado a 33 anos de prisão, sendo 15 anos no 1º júri pela morte de Roberto Geraldo Clariano, o “Cenoura”, e 18 anos no 2º júri pela morte de Timóteo Pontes Roman, 62 anos.

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