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Capital

Perícia conclui que 6ª vítima no feminicídio foi queimada viva em poço

Conforme o laudo, corpo de Giseli Cristina Oliskowiski foi encontrado 12 horas após a sua morte

Por Geniffer Valeriano e Silvia Frias | 21/03/2025 13:47
Perícia conclui que 6ª vítima no feminicídio foi queimada viva em poço
Giseli Cristina Oliskowiski, de 40 anos, é a sexta vítima de feminicídio

A perícia concluiu que Giseli Cristina Oliskowiski, de 40 anos, foi queimada ainda viva em um poço no bairro Aero Rancho. O laudo também aponta que o corpo da vítima foi encontrado até 12 horas após a morte. O sexto feminicídio do ano ocorreu em 1º de março.

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Laudo pericial revelou que Giseli Cristina Oliskowiski, de 40 anos, foi queimada viva em um poço no bairro Aero Rancho, em Campo Grande (MS), configurando o sexto feminicídio do estado em 2024. O crime ocorreu em 1º de março, e o namorado da vítima foi preso logo após o incidente. Segundo o documento do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), Giseli apresentava hematomas na cabeça, indicando agressão prévia, mas a causa da morte foi carbonização por ação térmica. A perícia identificou sinais de asfixia e confirmou que o óbito ocorreu entre 12 e 24 horas antes do exame necroscópico. Testemunhas relataram ter ouvido gritos vindos da residência do casal na Rua Filipinas, onde o suspeito teria descartado e incendiado o corpo em um poço desativado.

O documento do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) foi finalizado um dia após Giseli ter sido assassinada pelo namorado. No entanto, o Campo Grande News teve acesso ao laudo nesta sexta-feira (21).

Conforme o relatório, a vítima apresentava hematomas na cabeça, indicando que foi agredida antes de ser queimada. No entanto, os ferimentos estavam entre o couro cabeludo e o crânio, eram de pequena extensão e não foram a causa da morte.

Segundo a perícia, as lesões vitais que contribuíram para a morte foram causadas pelo fogo. Exames internos e externos indicaram sinais de asfixia, levando à conclusão de que a vítima morreu por “carbonização por ação térmica – queimadura direta”.

“A rigidez cadavérica nos membros e em desfazimento na cervical, além da ausência de mancha verde abdominal, permitem afirmar que a morte ocorreu em período superior a 12 horas e inferior a 24 horas antes do início do exame necroscópico”, finaliza o laudo.

Sexto feminicídio – Giseli é a sexta vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul, neste ano. Vizinhos relataram ouvir gritos vindos da casa do casal e depois, Jeferson Nunes Ramos seria aberto parte de poço desativado no quintal para jogar o cadáver e incendiá-lo.

O caso ocorreu em uma residência na Rua Filipinas, e o namorado da vítima foi preso logo após o crime.

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